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Poesias-->Uma canção, uma gaita -- 23/12/2001 - 09:38 (Alceu Silva Santinho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como Bob Dylan, eu preparo

um poema em que a minha geração se desespere.

Minha juventude azul

ficou impressa nesse céu

azul de dezembro e minha

boca em forma de sapatos

sorri como o gato de Alice,

parece uma lua minguante

num céu azul-marinho de fundo.



A Rua Teodoro Sampaio só faz

é trazer-me lembranças enquanto

por ela eu caminho

esquivando-me das pessoas.



Como Bob Dylan eu canto

os muros derrubados e as fronteiras

ultrapassadas. As rosas vermelhas

e as camisas manchadas de sangue

são apenas símbolos da paixão.



Digo-lhes: escrevo pouco

e como o poeta, choro menos,

minha vida é o cenário da minha dor.

A fúria é o vento no deserto



O som é o lamento do profeta

e sua guitarra. Minha caneta

é minha arma. Com ela e digo

o que me vai na alma.
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