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Erotico-->CONFISSÕES DE UM GAY - CAP. 20 -- 01/12/2015 - 09:14 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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XX

Se nos últimos dias a maior parte das minhas fantasias giravam em torno de Fred, após aquele domingo não me fantasiei com outra coisa por longos dias. Não só bati uma punheta assim que cheguei em casa, como bati outras duas no dia seguinte, uma segunda-feira. Ao fantasiar-me durante toda a manhã com ele naquele almoxarifado, trocando carícias e depois transando ali nos fundos, cheguei em casa para almoçar tão excitado que corri ao banheiro e bati uma rápida punheta. Isso me deu algum alívio nas primeiras horas da tarde, o que me permitiu não me devanear o tempo todo com ele, dando-me um certo alívio pois não há nada mais terrível do que um desejo pertinente e não satisfeito. Mas no fim do expediente já não pude evitar novas fantasias. Imaginei a gente ali, a espera da saída de todos, para então trancarmos a porta e nos entregarmos um ao outro. Ora eu nos via nus e de pé entre os corredores aos beijos e nos acariciando intimamente (eu via a mão dele segurando meu falo e minhas mãos escorrendo por suas nádegas); ora eu o via curvado sobre aquela mesa onde eu me encontrava e eu o penetrando por trás enquanto minha mão direita o masturbava. Essas fantasias tornaram a me excitar tanto quanto eu estivera excitado mais cedo. Sem condições de contê-las, acabei dando um escapulida até o banheiro e batendo uma punheta, que aliás foi muita rápida dado o meu desejo. Em casa, durante o banho noturno, Fred voltou a ser fonte de meus devaneios e me levaram mais uma vez a um delicioso gozo embaixo do chuveiro. E pela primeira vez desde dos meus 15 ou 16 anos, quando eu me masturbava todos os dias e normalmente mais de uma vez ao dia, bati três punhetas num único dia.
Não que realmente eu estivesse interessado em transar com Fred. É preciso distinguir a fantasia da realidade. Há um grande abismo entre uma coisa e outra, uma vez que a realidade, diferentemente da fantasia, esbarra na moral, a qual funciona muitas vezes como um regulador, impedindo os instintos de cometerem excessos e de ultrapassar certos limites para os quais não estamos devidamente preparados para enfrentar. Aliás, o homem que sabe equilibrar os instintos e a moral não costuma sucumbir aos excessos que brotam de seus desejos. Aliás, nesse ponto a fantasia é fundamental, pois na maioria das vezes, ela funciona como uma válvula de escape, permitindo que possamos satisfazer em parte os instintos sem que chegamos a cometer o ato de fato. E naquele momento, tenho de reconhecer, a fantasia me era a maior aliada.
Na terça-feira a coisa não foi tão diferente. E nem mesmo o fato de eu ter falado com ele ao telefone por mais de meia hora e ter sido convidado a sua casa à noite, diminuiu a intensidade daquelas fantasias. Pelo contrário: imaginei chegando a sua casa e sendo recebido por ele, apenas de cuecas, dizendo-me que estava morrendo de saudades. Um beijo na face foi o início de uma troca de carícias que culminou com a gente na cama dele. A mãe não estava e obviamente só voltaria bem mais tarde, o que nos possibilitou de transar não uma, mas três vezes. Nos meus devaneios, isso ocorreu uma vez embaixo do chuveiro e duas na cama dele. Lembrando do que ele tinha me contado que Marco Aurélio tinha feito com ele, imaginei eu fazendo o mesmo.
Embora ele não tivesse mais 14 anos, a cena em que Marco Aurélio lhe dobrou as pernas e o penetrou acabou sendo a escolhida. E assim como o professor de matemática havia feito, também eu o penetrei e, entre beijos, tivemos um orgasmo sem tamanho.
Ao chegar em sua casa porém, não fui recebido por ele, mas pela mãe, o que me frustrou. E apesar do enorme abismo entre a fantasia e a realidade, muitas vezes desejamos a materialização da fantasia, o que era o meu caso. E não há como não admitir ter ido à casa dele na esperança de ser recebido por Fred e na possibilidade – uma possibilidade sem fundamentos – de rolar alguma coisa entre nós, já que ele praticamente havia se recuperado da dengue, o que foi logo desfeito no exato momento em que fui recebido por aquela senhora. Ele apareceu logo em seguida. Ao aparecer na sala, eu ainda cumprimentava a mãe dele, não usava uma cueca mais sim uma bermuda jeans.
Na primeira meia hora a mãe nos fez companhia, não só participando da conversa como também interrogando-me acerca do trabalho do filho. Pelo que pude perceber, tratava-se de uma mãe bajuladora, preocupada com tudo a que se referia ao filho, como se o mesmo não fosse adulto o bastante para cuidar da sua própria vida. Não me foi difícil imaginar que tipo de mãe era aquela e como ela criara e educara aquele rapaz. Aliás, recordo-me de pensar em dado momento: “não é à toa que, invés de homem, ele acabou virando bicha!”, embora a educação não tenha sido a causa da opção sexual do filho, já que isso é um processo que vem de dentro para fora e não o contrário.
Provavelmente para se livrar da mãe para que pudéssemos ficar mais à vontade, pois ela insistia em roubar do filho a minha atenção como se eu fosse seu convidado e não do filho, Fred tenha dito:
-- Você vai jantar com a gente, não vai?
-- Não, não. Só passei aqui para fazer uma visitinha – falei. – Não precisa se preocupar.
Ele insistiu e a mãe fez questão de que eu ficasse. Resolvido a questão, ela se levantou e, dizendo que ia preparar um delicioso jantar, finalmente nos deixou as sós.
Não que isso nos desse total liberdade para falar abertamente do que fosse. Certamente, ela manteria as orelhas de pé lá da cozinha e procuraria ouvir nossa conversa. Fred, conhecendo a mãe, não pensou duas vezes em aumentar o volume da TV e, rindo, confessou:
-- Assim ela não fica ouvindo a gente. Ela tem essa mania. Já peguei ela me ouvindo várias vezes por detrás da porta. Principalmente se eu estiver no celular. Tenho que tomar o maior cuidado.
Preferi mudar de assunto.
-- Cara! Estou sentindo a tua falta lá. Tá foda ficar lá sozinho – deixei escapar.
-- Amanhã estarei de volta. Mas por que você está sentindo tanto a minha falta? Antes você não ficava sozinho? Ainda mais essas últimas semanas que praticamente não tem nada pra gente fazer.
-- Eu sei. Mas acho que me acostumei contigo – Menti. De fato eu trabalhara sozinho naquele almoxarifado nos últimos anos. Há um ano e meio cheguei a ter um parceiro naquele setor. E quando ele acabou sendo demitido, não senti sua ausência. Talvez porque, no fundo, eu não ia muito com a cara dele. Era um rapaz sem modos e usava gírias o tempo todo, muitas vezes para falar com clientes ou com seus superiores. Aliás, esta foi uma das justificativas para sua demissão embora tenha sido demitido por chamar a Srta Catherine de puta enrustida durante uma discussão com ela. -- Sinto falta das nossas conversas.
Não só das nossas conversas como também de suas histórias e muito recentemente de estar na companhia dele. Formara-se algum tipo de laço entre a gente incompreensível para mim, embora fosse bastante óbvio.
-- Das minhas histórias? -- perguntou ele baixinho, para que a mãe não ouvisse.
-- É – respondi num átimo.
-- Prometo voltar a contá-las amanhã.
-- Vou adorar ouvir. Sei que você ainda tem muita coisa interessante para me contar. E não vou te esconder que ouvi-las me dá muito prazer.
Fred deu uma risada, mas não teceu comentários.
Foi até bom, porque senão eu teria de confessar-lhe o que talvez ele ainda não estava preparado para ouvir.
Súbito, a mãe apareceu na sala para dizer que o jantar estava quase pronto. Mudamos de assunto. Dez minutos depois, retornou e nos chamou para sentar à mesa.
Durante o jantar aquela senhora educada, aparentando uns quarenta e cinco anos, não cansou de elogiar o filho. Era como se Fred fosse uma pessoa com dons especiais e superior à maioria de nós, mortais comuns. Ao ouvi-la falar do filho me deu a impressão de estar falando de outra pessoa e não daquele Fred que eu conhecia. No entanto, em nenhum momento fez referência à homossexualidade do filho. Pelo contrário: chegou a dizer que não via a hora dele arrumar uma boa moça a fim de lhe dar um neto. Olhei sorrateiramente para ele e Fred, um tanto desconfortável, deixou escapar um sorriso tímido. E talvez para não deixar a mãe numa posição embaraçosa, acrescentou:
-- Ela não quer um neto. Ela quer é outro filho, isso sim! Já disse para ela adotar uma criança. Não me importo de ter um irmãozinho. Seria até bom pra ela, agora que não tem mais meu pai.
Ela insistiu que não queria um filho, mas um neto. Fred por sua vez disse diplomaticamente que ainda era muito novo para pensar nessas coisas.
-- Quero aproveitar a vida e pensar na minha carreira profissional. Ainda não estou preparado para uma vida a dois.
Não me foi difícil deduzir, pela forma como ele pronunciou a palavra “a dois”, que se tratava dele e outro homem. Aliás, ele mesmo me tinha dito que se um dia viesse a constituir uma família, seria com um parceiro.
Mais tarde, do outro lado da rua e me preparando para entrar no carro, perguntei:
-- Mas tua mãe não sabe que você é gay?
-- Sabe. Mas tem esperança de que isso passe, como se fosse uma doença ou coisa parecida. Não chega a ser uma reacionária como alguns, mas não aceita minha homossexualidade. Já disse para ela várias vezes que só gosto de homens e que jamais me envolveria com uma mulher, mas parece que ela não quer ouvir. Portanto, não ligo mais quando ela vem com essa conversa de arrumar uma moça e dar-lhe um neto. Não que isso não seja possível. Posso arrumar uma mãe e fazer uma inseminação artificial. Não vejo o menor problema em bater uma punheta e gozar num tubo de ensaio. Afinal, o fato de ser gay não afeta a qualidade do meu sêmen. Só não será feito pelo método tradicional. Me deitar com uma mulher está fora de questão. Menos ainda enfiar meu pinto naquela coisa esquisita que elas têm no meio das pernas. Eu jamais conseguiria me excitar diante de uma mulher nua. Só de me imaginar com uma mulher sinto repulsa.
-- Coitada da sua mãe – deixei escapar.
-- Se ela encarasse os fatos de frente, as coisas seriam bem mais fáceis para ela. Mas ela teima em não enxergar a verdade. Prefere viver nessa ilusão. Paciência.
Ao nos despedirmos minutos depois, desejei que pelo menos me abraçasse, mas ele apenas me estendeu a mão dizendo um “até amanhã”.
Voltei para casa um tanto desapontado; contudo, esperançoso de que nossa amizade aprofundasse a ponto de despertar nele sentimentos que em mim começavam a desabrochar. Antes de mergulhar no sono, a imagem de seu corpo nu ali ao meu lado, na minha cama, foi o guia a me transportar do mundo da vigília para o mundo dos sonhos, onde os instintos e o inconsciente agem livremente, sem as amarras de nossa moral, produzindo os mais fantásticos e absurdos processos oníricos, cuja lembrança, ao despertar, nos deixam na mais das vezes sem entender patavinas como se o sonho fosse na realidade algo miraculoso e não um processo natural e passível de explicação.
Sonhei com Fred. No entanto, ele era outra pessoa. Excetuando o nome a nossa amizade, não havia mais nada que lembrasse ele. Era como se ele fosse a junção de outras pessoas, tanto na aparência quanto na personalidade.
Caminhávamos por uma trilha, em busca de uma bela cachoeira, a qual nos era conhecida (ao despertar, tentei identificar o lugar, mas nada me fez lembrar, embora no meu sonho tratasse de um local frequentado anteriormente por mim). Lá, despimo-nos, pulamos n`água e mergulhamos. Ao emergir porém, Fred já não era a mesma pessoa que mergulhara. Seus cabelos eram longos e seu rosto feminino era de uma beleza sem tamanho (havia alguma semelhança entre aquela pessoa e a srta. Catherine). Com os olhos fixos uns nos outros, fomos nos aproximando, até nossos lábios se encontrarem. Então, agarrei-lhe os seios fartos e pontudos (ele tinha seios, como se tratasse de uma mulher, embora eu soubesse que era Fred) e a mão dele, por baixo d`água, deslizou pelas minhas coxas até agarrar-me o falo teso. Soltei um gemido. A minha mão também deslizou para abaixo até o meio das pernas dele, onde encontrei uma vulva úmida e quente. No entanto, ao tentar penetrá-lo, ele me disse para fazer por trás e virou de costas, oferecendo-me as nádegas. Ele tinha uns quadris largos e nádegas volumosas. Penetrei-o analmente apesar de tencionar penetrar naquela vulva. Nisso, minha mão tornou a deslizar-lhe no meio das pernas. Dessa vez porém ali não havia mais uma vulva, e sim um grande e ereto falo (aliás, como eu imaginara o de Fred), o qual agarrei fortemente e comecei a masturbá-lo até que ambos chegamos ao gozo. Despertei nesse exato momento, a tempo de me aperceber que gozara de fato. Tive de me levantar e correr até o banheiro para me limpar.
Na primeira oportunidade contei a Fred o sonho.
Ele achou graça daquele sonho sem pé nem cabeça. Disse-lhe que não fazia a menor ideia do porque daquele sonho. Ele disse ser capaz de interpretá-lo, mas exigiu mais detalhes. Cheguei a fazer um esforço para lembar de mais alguma coisa, mas se havia jazia perdido para sempre. A explicação dele foi:
-- Teu subconsciente de alguma forma se delicia com as minhas histórias. E a ausência delas nesses dias em que estive doente pode ter levado o teu subconsciente a reagir, criando algo para supri-las. Por ser isso ou minhas histórias despertaram algo em ti que já estava aí mas por alguma razão ainda não tinha se manifestado.
-- Algo? – interrompi. -- Como assim?
-- O desejo de experimentar algo diferente. Transar com um gay ou algo parecido. Por acaso você não anda tendo fantasias com as minhas estórias, anda?
-- Não – menti, temendo a reação dele caso falasse a verdade. Confesso que depois de arrependi de não ter dito a verdade. No entanto, conclui: “Ah, também não vai faltar oportunidades. Depois eu conto pra ele sobre as minhas fantasias. É só esperar o momento certo. Assim ele vai entender”, pensei.
Se por um lado, nas primeiras horas de trabalho, jogamos conversa fora entre uma visita e outra de nossos colegas de trabalho que vinham felicitar Fred por sua recuperação e volta ao trabalho, assim que a coisa acalmou não perdi a oportunidade de insistir para que retomasse sua narrativa, interrompida há quase uma semana.
-- Nem me lembro mais onde parei – disse-me ele.
-- Você tinha terminado com o tal de Willian e ia começar a falar do outro cara que tinha conhecido – lembrei-lhe.
-- Ah, sim! O João Paulo. Ainda não tinha te falado o nome dele?
-- Não. Você só disse que tinha conhecido “outro cara”.
-- Então. Isso foi uns quatro meses depois. Nesse intervalo, cheguei a sair com um outro cara, mas foi só uma noite. A gente foi para um motel, transamos, mas ficou só nisso. Era um cara até legal, mas faltou química. Ele também não me procurou mais e nem eu a ele. Na realidade, ele era bissexual e acho que só estava a fim de uma noite diferente. Disse que tinha namorada, mas gostava de transar com homens de vez em quando. Há muitos homens assim e suas companheiras não fazem a menor ideia disso. Não era um sujeito criativo e acabou só fazendo o básico.
-- Básico? Como assim?
-- Tiramos a roupa, deitei na cama, ele trepou em mim, fodeu meu rabo e depois que gozou se levantou e pronto. Isso é o básico. Saí com alguns caras que faziam só isso, o básico. Aliás, básico para eles, porque eu mesmo ficava a ver navios. Pra gozar eu tinha que bater uma punheta.
-- Nossa! Como deve ser frustrante isso! -- exclamei.
-- E é mesmo! Muitos homens fazem isso. Não só com os gays mas principalmente com as mulheres. Sei muito bem o que elas passam. Claro que hoje em dia os homens se preocupam mais em dar prazer aos seus parceiros, mas ainda tem muito homem que acha que só eles devem sentir prazer.
-- E esse tal de João Paulo?
-- Ah, ele era um cara diferente e muito carinhoso na maioria das vezes. Só de vez em quando me deixava na mão. O único problema dele era o gosto pelo sadismo e eu nunca curti muito isso. Mas eu sempre dava um jeito de levar a situação meio que sobre controle. De vez em quando eu acabava perdendo o controle da situação e ele indo longe demais. Eu o amava, mesmo sabendo que nosso relacionamento não tinha muito futuro. Acabamos nos relacionando por mais de um ano.
Nisso a porta abriu e entrou a bela Catherine, secretária da chefe. Fred interrompeu sua narrativa e cumprimentou-a. Também dei-lhe um bom dia.
-- A Senhora Ângela que falar com você – disse ela a Fred.
-- Agora?
-- É.
-- Subirei já – disse ele enquanto Catherine nos deixava.
-- Gostosa essa cabrita, mas antipática demais – falei. -- Viu como ela trata a gente com um certo desprezo? É como se a gente fosse seres inferiores.
-- Isso é falta de homem – respondeu ele rindo. -- Aposto como faz tempo que ninguém trepa nela. Se é que alguém alguma vez conseguiu domá-la. Do jeito que parece nojenta, duvido que deixa algum homem levá-la pra cama.
-- E pior que é gostosa a danada. Se essa potranca me desse trela, não pensaria duas vezes em traçar ela – comentei.
Fred seguiu em direção à porta.
-- Meu amigo, essa aí você só come na punheta ou em sonhos. Aliás, você e qualquer um aqui da empresa.
-- E será o que que a chefe quer contigo? -- perguntei, mudando de assunto.
-- Nada demais. Deve ser pra saber se estou bem.
Fred saiu e fiquei ali aguardando-o com certa preocupação. De fato não havia outra razão para ele ser chamado pela chefe, mas o fato de não saber o motivo me causa apreensão. “E se ele for demitido? Como vou fazer? E as aventuras dele? Ele disse que ainda tem muito pra me contar. Vou ficar sem saber o resto?”, pensei enquanto andava de um lugar para outro, aguardando o retorno de Fred.
Por sorte não demorou a aparecer.
Olhei em seus olhos e não encontrei nenhuma indicação, embora me parecesse mais sério do que o normal.
-- E aí? O que ela queria contigo? -- apressei em perguntar.
-- Melhor você não saber – foi sua resposta. -- Acho que você não gostar muito.


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