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Erotico-->VISITA NO QUARTO VIZINHO -- 19/08/2016 - 15:31 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O casal, além de marido e mulher, trabalhavam juntos em uma empresa de materiais de decoração.
Na semana, fariam uma breve viagem para uma exposição de máquinas e equipamentos, bastante utilizados em suas atividades.
A vida dos dois, era agitada, até porque, ser dono de empresa nos tempos atuais, envida grande esforço, paciência, com funcionários, clientes, fornecedores, um tanto de impostos, e tudo isso junto, requer uma vontade das grandes. Além do grande mistério que é conviver vinte e quatro horas, juntos.
Naquela semana, sairiam, também juntos para a tal exposição. Nada de diversão, afinal, o prazer era proibido, quando o trabalho vinha na frente, a levantar bandeiras.
A mulher costumava dizer: - Caramba, tudo tem que ser difícil, né?
Pois é, assim a vida seguia, com mimos escassos, mas seguia com certa tranquilidade.
Estava chegando o dia e algumas pessoas sabiam daquela empreitada, e também para onde iriam, pois o evento era internacional.
A mulher fez a reserva num hotel novo na cidade. E era só aguardar.
Chegou finalmente o dia. Saíram de casa na madrugada, para chegar em tempo de almoçar e seguir para a exposição.
Fizeram o check in e seguiram para o quarto. Pediram lá mesmo a refeição para que pudessem descansar das horas de viagem.
Depois do almoço, enquanto o marido tirava uma soneca para se recuperar das horas ao volante, a mulher tomou uma ducha relaxante, e depois disso entrou em seu email, e se surpreendeu ao ler uma mensagem.
Olá minha querida, estou bem perto de você. Quarto 404. Venha me ver agora.
O coração da mulher quase parou, ao saber que o homem que ela amava, estava no mesmo hotel. O que será que ele estava fazendo aqui? Será que aquilo era verdade, ou só uma loucura de sua cabeça.
Logo em seguida, outra mensagem: Venha logo, estou com pressa.
Ela cutucou o marido e disse: Vou dar um pulo lá embaixo pra ver se entrou algum pedido no meu email.
-Está bem. Eu preciso descansar.
Pegou o elevador e chegou na porta do quarto indicado.
Deu três batidas, conforme fazia sempre, quando ia visita-lo em seu escritório, ainda temerosa, de outra pessoa qualquer abrir a porta. Falaria qualquer coisa, que estava no andar errado.
A porta se abriu, e lá estava ele com o sorriso safado de sempre.
Como poderia aquilo?
As perguntas começaram como cachoeira, mas ele as tapou com um beijo gostoso e cheio de sede.
Bateu logo a porta, antes que alguém passasse no corredor.
Empurrou-a para a cama, dizendo: Venha, não temos tempo à perder.
Tirou o vestidinho tipo praiano, e se deitou com ele, enchendo-a de carícias, e beijos, sem que ao menos tivesse tempo de pensar.
O tempo urgia, e a fome era imensa.
Ela também não perdia tempo, apressando-se em tirar a roupa, dela e dele, para que os dois pudessem colar, pele na pele, no calor intenso do fogo que ardia naqueles corpos enlouquecidos pelo desejo.
Ele experimentou todos os sabores dela, em todos os cantos, e ela fez o mesmo, pois sabia que isso lhe tirava de órbita.
Que delícia era sentir aquela sensação, depois de tanto tempo.
Que loucura era aquela, de se encontrarem tão longe, quando no dia a dia estavam tão perto, e mesmo assim não se encontravam...
No mais, foi só aguardar um pouco, e logo os dois estavam entregando um ao outro, o mais profundo gozo.
Logo depois, enquanto ela descansava embaixo das asas dele, perguntou. O que foi isso?
-Bem, você reclama que eu nunca faço nada de especial para estar ao seu lado, então pensei. Acho que se viajar 400km só para vê-la, acho que ela vai mudar de opinião. Não é?
-Já mudei, e deu uma gostosa gargalhada.
-Olha, eu estou indo embora já já...
-Não acredito.
-Sim. Vim aqui só pra te ver.
-Então está bem.
E os dois se beijaram fortemente, deixando nos dois, um gosto de quero mais, entretanto, não podia ser. A mulher havia demorado uns quarenta minutos nessa troca tão deliciosa.
Vestiu-se novamente e voltou para o quarto, ainda em tempo de acordar o marido para saírem, e, enquanto isso, daria tempo para o outro, pagar a diária do hotel e pegar o caminho de volta para a cidade de origem.
E assim foi. Na exposição, seu riso estampado no rosto chamava atenção, ainda mais por se tratar de um público essencialmente masculino, à ponto do marido comentar:- Porque será que tantos estão nos observando, e ela respondeu: acho que é porque aqui tem pouca mulher, e chamamos atenção.
Mas no íntimo, ela pensava:: Não havia naquele evento, mulher mais feliz.
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