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cronicas-->Pablo Xavier -- 01/08/2017 - 10:43 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Pablo Xavier

Aroldo Arão de Medeiros


Chamarei a personagem desta crónica de Pablo Xavier. Que nome ridículo! Ou seria extravagante? Tentarei explicar: Pablo Picasso, o grande pintor espanhol, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo usava quase que diariamente uma boina. Chico Xavier, médium e filantropo também cobria a cabeça com tal apetrecho. O personagem ora tratado não tira da cabeça o boné chato, sem costura e sem pala. Tem uma coleção, a qual trata com muito carinho. Esse é o motivo que me fez unir os dois nomes.
Pablo Xavier foi dono de uma sauna. Um dia na semana reservava só para os amigos e "amigas". A porta permanecia fechada e um empregado a abria somente para alguns convidados e para as moças que dariam prazer aos convidados e a ele. Os amigos contribuíam com uma pequena gorjeta às jovens, que repassavam parte para Pablo.
Além da sauna, foi dono de um motel. Diz-se que de onde se tira o pão não se come a carne, mas Pablo Xavier fugia à regra. Além das camareiras e secretárias, uma ou outra vez trazia alguém, sempre do sexo feminino, para ele passar parte da noite agradavelmente.
Esqueci de dizer que Pablo era casado com uma bonita morena e pai de um casal de beleza rara. Quando a esposa estava grávida da primeira filha, no sexto mês de formação do bebê, dirigia o carro em alta velocidade e a Polícia Rodoviária saiu em seu encalço. Rapidamente falou para a mulher:
- Comece a chorar como se estivesse na hora do parto.
Encostou o carro, explicou ao policial e este escoltou-os até o hospital mais próximo. Pablo mais que depressa apanhou uma cadeira de rodas, ajeitou a esposa, agradeceu aos solícitos anjos. Foi só esses saírem, retirou a mulher do assento provisório, devolveu o móvel ao estabelecimento, e foram embora sem serem importunados.
Se ele ganhou ajuda para transportar a falsa parturiente, vejam o que ele fez com o irmão. Este morava em Caldazinha, GO. Veio a falecer e ele queria transportar o corpo de avião, para enterrá-lo em Santa Catarina. O translado via aérea era caríssimo. Foi de carro até onde o irmão estava, vestiu-o confortavelmente, colocou-o no banco do passageiro, apertou o cinto e trouxe sem problema algum.
Pablo ainda é um cara bonito, muito bonito. Até o presente momento usa boina, continua elegante, tem boa cultura. Diferentemente de certas pessoas que devem ser parentes do Beto, forma de despistar e chamar outrem de analfabeto. Pablo Xavier venderia a própria mãe e não entregaria.
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