Cacau e Belinha, são duas amigas de 2ºgrau. Estudam juntas desde o ensino fundamental, e sempre trocaram segredos, desde saberem onde escondem os biscoitos recheados, que a mãe não deixava comer em excesso, até o primeiro beijo, roubado por um coleguinha na quadra de futebol.

Tudo era compartilhado. Moravam próximas, iam para escola juntas, mesmas festinhas, e até na festa de quinze anos, compartilharam as mesmas amigas. Eram como irmãs.

Serginho era amigo das duas. Amigo mesmo, daqueles que não se olha pra namorar. O fato é que esse Serginho já estava caminhando para os dezoitão, e, apesar de ser criado cheio de mimos, a natureza opera suas maravilhas e volta e meia, Serginho se via com o membro duro, e desde os primeiros ensaios, ele já era bem dotado.

Passou a observar que todas as vezes que passava a tarde fazendo trabalhos de escola com as meninas, ou brincando, mesmo que tardiamente com elas, afinal, elas tinham 15 e ele era um ano mais velho, aquilo acontecia. É certo que nos tempos atuais, os adolescentes sabem bem mais do que se sabia há algumas décadas atrás.

Como tinham crescido juntos, as meninas não tinham maldade com ele, e se tivessem que ficar mais à vontade, de shortinhos curtos de malha ou bustiê, não tinha mistério.

O problema é que a coisa havia evoluído de tal forma que os pensamentos de Serginho, na maior parte do tempo, era relembrar as brincadeiras com as meninas, e imaginar, como seria, se elas tirassem a roupa. Como seriam seus seios, pequenos ainda, como seria entre suas pernas, e sempre que o pensamento vinha à cabeça de cima, a de baixo endurecia, e logo lá estava Serginho, embaixo das cobertas com alguma toalha na mão para a mãe não perceber, ou corria para o banheiro, para embaixo do chuveiro, tocar uma gostosa punheta.

Na verdade, Serginho nunca se atreveu, a tocar nas meninas, mas certamente, seus pensamentos eram os mais atrevidos do mundo.

Certa vez, Serginho achou algumas revistas de seu pai no porão, e deu um jeito de descer até lá com uma mochila e pegar algumas.

Desse dia em diante, Serginho não teria só os pensamentos ligados às meninas. As revistas lhe davam uma visão mais clara, do que uma mulher tinha entre as pernas, e os seios enormes lhes enchiam os olhos.

No mais, era isso, Serginho, suas amiguinhas, suas maravilhosas revistas, com todas aquelas mulheres lindas, em todas as posições lhe rendia muitas horas de banho, outras escondido no porão e outras em sua cama, imaginando aquelas mulheres gostosas, em seu universo particular.

Enquanto isso, Cacau e Belinha, seguiam sua vida, sem suspeitar dos desejos de seu amigo Serginho.