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Poesias-->Mindelo Sempre -- 25/12/2001 - 06:14 (António Mindelo) |
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Há muito antigo tempo
Quando não havia assento
De posse e propriedade
Um fidalgo brazonado
Vagueava bem montado
A sul do Rio Ave
Talvez perdido quem sabe
Ou de própria vontade
Embrenhou-se num pinhal
Onde ao acaso foi dar
Com um homem a roçar
Um extenso matagal
Perguntou senhorial
De quem era o foral
Ao rude trabalhador
Que em vénia respondeu
Saudando com seu chapéu:
É "mim e delo" senhor!
O cavaleiro a pendor
Olhando firme em redor
Proclamou sapiente:
Vai e diz a esse "delo"
Que doravante Mindelo
Será terra para sempre!
António Mindelo |
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