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Artigos-->Respeito... -- 18/11/2003 - 16:52 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Falando sério. O menor sem iniciais J.P.G. , também conhecido pelo apelido que não se pode publicar, Buritica, assassinou um empresário que empregava 500 pessoas na cidade de Jotapegê, no interior do Brasil.

O empresário foi alvejado pelo menor, cujas iniciais não podem ser publicadas, por lei federal, que entrou em vigor no mês de novembro de 2003. Nem o apelido do menor gente fina pode ser publicado.

Quanto ao empresário, sua família e a sociedade de modo geral, bem isto não importa. É que o menor infrator, barra pesada, pode ficar traumatizado. Ainda que nosso amigo imaginário(sim, a gente só esconde os defeitos dos amigos) tenha assassinado outras pessoas na imaginária Jotapegê, isto não é levado em consideração.

Pela lei em vigor o menor transgressor vai para um centro de reeducação(tipo Febem), de onde sai após cumprir um período de no máximo três anos de detenção(ou reeducação forçada).

Nosso amigo J.P.G. ficará misturado com outros menores, que foram detidos por assaltar velhinhos, roubar porcarias de supermercados, consumir drogas ou cometer delitos mais leves.

É no centro de reeducação que J.P.G. vai poder exercer sua ação potencial, vencendo seus adversários e cometendo outros crimes, desta vez com ou contra os colegas de instituição.

Se J.P.G. não for assassinado por um colega de instituição com medo ou por problema de disputa de espaço, retorna ao meio social sem ter sua imagem maculada pelos meios de comunicação social.

A família do empresário neste meio tempo deve procurar psicólogos para aliviar seu trauma, podendo ser exposta pela mídia em fotografias, reportagens,etc.

O menor transgressor, de alta periculosidade, deve ser tratado com carinho "oficial", que nunca funcionou, e em caso de transgressão da nova lei por parte de qualquer jornalista, os transgressores da mídia podem ser processados, inclusive cível e criminalmente.

J.P.G., o novo amigo da sociedade, matou e passa incólume por todo o processo, ganhando uma liberdade real para uma recuperação fictícia, pois é sabido que nas instituições oficiais de reeducação poucos conseguem aprender algo de bom. A sociedade feliz recebe o menor Buritica de volta, com abraços, beijos, bolsas e portas abertas. Só não sabe quem ele é nem de onde veio. Nem o que fez. Imprensa censurada.Brasil.

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