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Erotico-->VESTIDA PARA O AMOR -- 16/12/2016 - 19:53 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Naquele dia, de temperatura mais baixa, vestia um vestido, tipo casaco, quase sobretudo, e no pescoço uma echarpe. Por baixo, nada menos que uma linda e exuberante lingerie. Nos encontraríamos no segundo piso de um shopping, próximo das redondezas onde trabalhava. Havia criado um bom álibi para me ausentar por tantas horas.


Tudo era bem planejado, e a saudade era imensa. Havia muitos beijos, abraços e carícias, sonhadas, e planejadas para aquele momento.


Ele havia prometido um champagne para brindarmos aquela data. Era como um ritual, cada ano em um lugar. Esse ano em especial disse-lhe que gostaria de brindar, olhando o mar, junto com ele, sobre uma cama, onde poderíamos brindar, diante de uma linda paisagem e nos amar em grande estilo. E assim fizemos. Era pouco depois do almoço, quando de dentro do meu carro, identifiquei sua chegada, e a vaga ao lado do meu carro estava vazia, e ele parou ao lado. Saí do meu carro, e entrei no dele. Os vidros escuros, não permitia que fôssemos vistos. Logo chegamos ao local escolhido, um lindo hotel na zona sul da cidade. Como sempre, ele me conduziu, entre beijos, para o interior da suíte. A saudade era muita, os beijos, deliciosos, os abraços mais apertados que nunca. Sentia seu corpo quente, roçando no meu, com uma fome imensa. O ritual seguia com o requinte de sempre, o champagne, as taças, entre beijos profundos. Olhamos o mar, nos olhamos, nos beijamos e bebemos, alternando beijos e carícias.


Logo, estávamos entregues ao prazer, que sobrava em nós. Ele depositou nossas taças na cabeceira da cama, me tomou pelos braços e me deitou na cama. Lentamente foi abrindo meu vestido e cada parte foi delicadamente beijada. Fiquei apenas com o echarpe e saltos altos. Eu estava entregue ao homem que amava, inteiramente entregue, sem reservas.


Depois, tirou sua roupa, enquanto eu o olhava, e entregou-se a meu inteiro dispor.


Ali, com o céu e o mar por testemunha, a efervescência do champagne borbulhando em nossas cabeças, fizemos o melhor amor de nossas vidas.


Nos entregamos mais uma vez, alimentando o desejo que mora em nossos pensamentos.


Na despedida, pediu-me o echarpe, como mimo daquele instante. Ali, guardaria um pouco do que foi nosso encontro, e com ele, um pouco do meu perfume, para as horas que a saudade tomasse conta dos seus pensamentos.
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