Setembro
Sete pretendendo ensaiar a vida numa estação primaveril de cores m, versos e prosas. Sustento ao poeta solitário nas infinitas solidões em cada beco, em cada bar em companhia do cão gente que a gente agradece sem nada pedir. Ele passeia nos escritos, nas Dores e nas cores de todas as flores, enaltecendo cada linha, cada dor, cada flor. Faz brilhar a pureza e a vida leve do ser despojado de suas querências, de suas carências e permite sê-lo ousado ao iniciar seu rumo com a determinação dos guerreiros que nunca batem em retirada, salvo pela insensatez de não ser relativo na relatividade extremamente absoluta com que a vida vez em quando golpeia. Nele, a morte não tem acesso posto que é escanteado pelas cores, pelas flores que, com a suavidade das pétalas, dão-lhe um golpe mortal de vida.
|