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Erotico-->SEXO NA CABINE -- 09/06/2017 - 10:55 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Teresa conheceu Augusto em uma viagem de navio ao nordeste. Ele era o comandante do navio e vivia em alto mar. Era casado e sua família morava no nordeste, entretanto, pelo expressivo comércio de turismo, Augusto tinha como proporcionar uma pela vida à sua esposa e seu filho. Isso tinha um alto custo, pois pouco se viam. Augusto ia, quando muito uma vez por mês em casa. Seu navio fazia a costa brasileira, entretanto, não era sempre que podia descer no porto e dar um pulo em casa pra ver a família. A falta era amenizada por meios virtuais.

Teresa era casada, tinha dois filhos adolescentes, e a viagem, eram férias vencidas a que tinha direito na empresa de arquitetura em que trabalhava. Teresa curtia bastante sua família e se davam super bem. O marido era diretor de eventos e só vivia viajando, e isso deixava Teresa chateada, mas sabe como é né, a sobrevivência em primeiro lugar, e de uma boa vida teresa e o marido não abriam mão, principalmente no que era relativo à boa educação dos filhos.

Tudo pronto pra viagem, malas no carro, e a família rumou para o porto. Deixaram o carro no estacionamento próximo, pois a viagem seria de 15 dias pela costa brasileira.

Pra entrar no clima, e aproveitando o dia ensolarado, Teresa colocou um shorts de linho branco e uma camiseta azul e branca. Ela não tinha o hábito de usa-los, entretanto o momento pedia, e comprou alguns, mandou engomar e pôs na bagagem, além de umas saias curtas pra colocar as pernas torneadas de fora, na piscina, caso não quisesse ficar de biquini. Todos os turistas estavam embarcando no porto do RJ. Ao subir as escadas até o convés Teresa pôs os olhos em Augusto, que estava de calça impecável azul, um paletó branco e uma cobertura adequada ao seu cargo.

Apesar de ser tranquila, Teresa era, por natureza, bastante sensual, e seu olhar dizia muito, isso dito por seus colegas de trabalho e até clientes com quem mantinha uma relação bastante amigável, e sempre com bastante respeito, mas sabe como é, o macho nunca perde a oportunidade de se insinuar para uma fêmea, mas Teresa estava satisfeita com o que tinha em casa e isso não lhe causava frisson.

Isso tudo foi por terra, quando botou os pés no convés e deu de cara com Augusto. Aquele sorriso lindo e aquele olhar matreiro, lhe convidava a chegar mais perto, e ela foi, sem medo. De fato, o cumprimento cordial era pra todos, mas Teresa se sentiu cheia por dentro, como se sua pulsação fosse de mil por segundo. Seu peito parecia que ia explodir, e era toda sorrisos.

Todos se acomodaram em suas cabines. Era gente que não se acabava mais. Teresa arrumou tudo para o casal e para os filhos, e foi dar um giro com o marido para conhecer as dependências do navio.

Augusto estava transitando entre os turistas, dando as boas vindas, e por duas vezes que se cruzaram no convés, se olharam de alto abaixo. Teresa não acreditava naquilo, porque ele estava olhando pra ela, com tantas mulheres tão interessantes à toda volta.

O dia se passou, o navio zarpou, e a viagem prometia céu de brigadeiro. No inicio da tarde, depois do almoço, o marido de Teresa, completamente confortável naquele lugar, preferiu tirar uma pestana, pela semana exaustiva de trabalho para deixar tudo em ordem para os eventos que nunca paravam. Teresa aproveitou para passear em todas as áreas disponíveis. Pôs o biquini, uma saída de banho curtinha, e partiu para a piscina.

O movimento era intenso, pois haviam animadores, brincando com as crianças pequenas e uma galera jogando polo, além de muitas beldades de corpos estendidos nas espreguiçadeiras dispostas ao longo da piscina de adultos.

Teresa colocou a cadeira em posição sentada para apreciar toda a galera. Não tinha intenção de torrar ao sol, e nem gostava disso.

Pouco depois, avistou Augusto, de longe. Augusto também a viu, e os olhares se cruzaram com uma intensidade sem igual. Augusto foi chegando perto e Teresa foi ficando nervosa e suas pernas tremiam.

- Olá, tudo bem? Nos apresentamos, mas foi muito rápido, qual o seu nome? Percebi que veio com sua família, onde estão todos? Está gostando do nosso navio?

- Estou adorando, é tudo muito bonito, o sol, o mar, a alegria das pessoas, tudo muito interessante. Só não sei se vou descansar, aqui tem bastante coisa pra fazer. Meu marido está com princípio de estafa e preferiu descansar, antes de conhecer tudo, e meus filhos já estão se divertindo.

- Você gostaria de me acompanhar em um passeio rápido?

- Por que não? Vamos.

Mas Teresa estava muito nervosa. Suas pernas tremiam, além de sua adaptação ao movimento natural do navio.

Os dois seguiram pela lateral do navio, onde havia pouca gente. Pararam um pouco diante do mar e do céu para apreciar os golfinhos. Tudo pra Teresa era novidade e seus olhos brilhavam com tanta exuberância, além da belíssima companhia ao lado.

Augusto a conduziu à cabine de comando, onde mostrou todos os equipamentos, mas na verdade Teresa só tinha olhos para sua boca, e seus olhos, e pouco se importava com o que estava falando.

Na verdade Teresa imaginava que ele falava outras coisas, e que em breve, sua boca se chegaria, pronta para um beijo. Até agora, ela não entendia porque havia sido escolhida em meio a tanta gente para acompanha-lo.

- A vida de vocês não deve ser fácil, preso nesse navio o tempo inteiro, sem acomodações como se fosse uma casa.

- Não é verdade. Deixe lhe mostrar nosso espaço. Subiram uma escadinha bem na lateral da cabine de comando e ao chegar naquele hall Teresa ficou impressionada.

- Temos algumas áreas separadas e eu fico aqui. Mostrou um espaço amplo, com cozinha individual, uma pequena sala de estar, banheiro e um quarto amplo com cama de casal.

Teresa ficou extasiada com tanto bom gosto.

- É realmente muito bonito. Um ambiente bem gostoso. Parece uma casa.

Olhou para cama, e lhe veio um desejo enorme de deitar e fazer amor com aquele homem ali na sua frente, mas não conhecia nada dele, seria tudo muito louco. Teve um rasgo de razão e disse que adorou o passeio mas já estava entardecendo e teria que voltar aos seus. Apesar de estarem em um local fechado, ninguém poderia imaginar onde estava naquele momento.

Voltou para a cabine, e seu marido já havia acordado, e a esperava para tomar banho e irem ao jantar e ao show que o barco oferecia no final da noite, e depois, quem tivesse disposição, havia sala de jogos como um cassino.

Naquela noite, Teresa não conseguiria pregar os olhos. O marido se sentia enjoado do movimento do barco e pediu um remédio que lhe deu um sono louco. Foi o tempo de jantarem com os filhos e ele pediu para se retirar. Teresa mais uma vez ficou sozinha e resolveu ver o show. E adivinha quem foi dar as boas vindas aos turistas? Novamente Augusto.

Lá do palco ele avistou Teresa, e enquanto falava, lançava olhares deliciosos para ela.

Aquela noite estava sendo difícil para Teresa, e suponho que para Augusto também, ao entrar em sua cabine e lembrar que poucas horas atrás, levara Teresa ao seu esconderijo tão pessoal.

O marido de Teresa estava totalmente apagado e Teresa inquieta e sem sono, resolveu voltar ao convés, para olhar as estrelas. Imaginou que Augusto já havia se recolhido, pois o dia tinha sido daqueles.

Postou-se como mais cedo na lateral do barco, e aproveitou para ver as estrelas, e a magnífica lua que reinava absoluta no céu.

Teresa estava bonita com um vestido de alcinha curto, que usara para o jantar e o show.  Passados alguns instantes, tomou um susto com uma mão pousada em seu ombro. Era Augusto, e estava de shorts e camiseta, em seu momento de folga. O subcomandante havia assumido o posto na noite e era hora do comandante descansar.

- Oi, tudo bom? Sozinha novamente?

- Sim, os meninos estão aproveitando na sala de jogos e o marido apagou com o remédio para enjoo.

- Poxa, assim você não vai aproveitar nada.

- Quem disse? Eu gosto de ficar sozinha. Tenho gente me rodeando o tempo inteiro e preciso de um tempo, afinal, minha melhor companhia, sou eu.

- Opa! Isso é um sinal para eu ir embora?

- De jeito nenhum, você tem sido uma boa companhia. Adorei nosso passeio hoje. Tudo é muito novo pra mim. Nunca havia estado em um navio. Só acho que a noite está esfriando rapidamente e não trouxe nada para me aquecer.

- Não se sinta constrangida, mas você gostaria de tomar um drink na minha cabine?

Teresa pensou e não achou a ideia ruim.   Ali não aconteceria nada que os dois não quisessem.

- Subiram ao andar de moradia do comandante e Augusto a fez sentar no sofá enquanto servia os drinks.

Rapidamente, depois de alguns goles Teresa já estava aquecida. Agusto perguntou:

- Melhorou o frio?

- Está muito melhor. Esse drink é uma delícia.

Hum... Essa palavrinha tem o dom de mexer com as pessoas bem por dentro.

Augusto chegou mais perto e disse para Teresa: - Eu adorei te conhecer.

- Eu também.

E sem muito consentimento, os dois foram chegando perto um do outro e as bocas fora se encontrando, deliciosamente. Estava tudo perdido para Teresa, ela adorava um bom beijo. Augusto deixou o copo na mesinha e começou a massagear o corpo de Teresa por cima do vestidinho solto, enquanto Teresa já o abraçava.

- Teresa só conseguiu dizer: Isso não é perigoso?

- Não. Ninguém vem aqui.

E os dois se perderam em beijos deliciosos, e mãos audaciosas que percorriam os corpos sem limitações. Teresa percebeu o quanto Augusto estava excitado, tocando-lhe a mão no membro e ele gostou imensamente.

E Augusto disse: -Eu quero você, agora. Você quer também?

E ela respondeu: - Quero, agora.

Os dois trocaram de espaço, e foram para o quarto, e ao chegar lá Augustou tocou-lhe a barra do vestido, e foi subindo, até que fosse totalmente retirado. Teresa estava sem a parte de cima da roupa íntima, e seus seios estavam duros, desejosos de carícias, e Augusto atendeu protamente, tocando-lhe as mãos e a boca, com um carinho extremo aliado a um desejo louco.

Teresa estava em êxtase, com aquele homem lhe tocando inteira, e depois disso lhe deitou na cama e fez todo o tipo de carícias que uma mulher adora.

Aquilo era nova para Teresa, e era delicioso.

Ali naquele instante, tão rápido, tão urgente, os dois se conheceram tão intimamente. Se deram um gozo inesquecível, e momentos que guardariam para sempre na memória.

E esse foi só o primeiro dia, dos quinze que ainda tenho pra contar

Falarei uma outra hora, tudo que fizeram, Augusto e Teresa, durante aquela viagem.



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