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Erotico-->SEXO NA CABINE - CAP 3 -- 24/06/2017 - 09:24 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



"Caro amigo leitor, Que as aventuras de Teresa e Augusto, sejam para você uma deliciosa tortura". VF

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Teresa voltou para a cabine, e passou boa parte daquela madrugada, revivendo cada instante.

Cada beijo, cada abraço, cada carícia, cada penetração, cada gozo, enquanto ainda saia dela, parte de Augusto,

até que adormeceu.

E aquela foi a segunda noite, de mais treze que havia de viver.

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Aquela segunda noite estava ainda mais difícil para dormir. Na verdade, Teresa vivia uma explosão de sentimentos, e de tão novo, sua cabeça não parava de girar pensando em tudo que estava acontecendo.

Colocou uma música bem baixinha pra não atrapalhar o companheiro, e pensou. Pensou em tudo, em cada momento, desde que colocou os pés naquele navio.

Os questionamentos eram muitos, mas a única certeza que Teresa tinha naquele instante é que, certamente, nunca mais sentiria sensações como aquela.

Estava acostumada a lidar com muitos homens em sua profissão, muito inteligentes, excitantes, entretanto, nenhum que lhe tirasse do lugar comum.

Augusto lhe fazia sentir mulher, fêmea em sua plenitude.

O dia amanheceu e a já virara rotina o café exuberante que serviam no navio.

Certamente se acostumar com que é excelente não é sacrifício.

A família entrou no restaurante e a primeira coisa que Teresa fez, foi passar os olhos em todo o lugar, que era bem grande, à procura de Augusto, e o avistou, tomando café com parte de sua equipe.

Assim que ela entrou, Augusto pôs os olhos nela, e acompanhou-a com o olhar.

Pouco tempo depois, passava de mesa em mesa para cumprimentar os turistas, e passou também pela mesa de Teresa e seus olhares se cruzaram como duas flechas certeiras.

Augusto não se demorou, assim como em outras mesas.

A família resolveu fazer um programa em conjunto na sala de jogos e foram logo para a piscina aproveitar a parte da manhã.

Teresa viu Augusto de longe e ele não chegou perto.

Chegou a hora do almoço, e todos partiram para o restaurante. O buffet disponível era realmente espetacular e todos se serviram. Teresa foi por último e quanto chegou na parte dos frutos do mar, Augusto estava se servindo.

Chegou bem perto, bem ao lado de Teresa e quase sussurrando falou:

- Eu vou te ver hoje?

Teresa estremeceu da cabeça aos pés e suas pernas ficaram trêmulas.

- Você quer, outra vez?

- Quero sempre. Que horas pode ser?

- Vou ter um tempo agora à tarde, ou à noite como ontem.

- Então vou ver o que é melhor e dou um jeito de te avisar.

Teresa foi para mesa e acabou a refeição com os seus. Acabado o almoço, o marido falou que ia descansar, e Teresa poderia ter um tempo livre. Agora, era só avisar ao seu comandante.

E assim o marido fez. Partiu para a cabine pra curtir o soninho pós almoço.

Teresa avistou Augusto de longe no convés, dando ordens aos seus comandados e fez um sinal para que ele se aproximasse.

- Oi Teresa, e então, posso te ver?

- Estou livre agora, o que acha.

- Bom, deixa eu resolver mais algumas coisas e dentro de 20 minutos estarei lá em cima.

Teresa aguardou no convés, olhando o mar. Tudo era muito louco. Uma fome e sede inexplicáveis, por alguém que nunca viu, com quem não tinha um relacionamento, e, era hora de vê-lo novamente.

Teresa subiu as escadinhas, e quando bateu três vezes, a porta se abriu, e ele estava lá, à sua espera, pronto para o amor.

Ele foi tirando o uniforme pra ela, e ela também foi se despindo para ele, num delicioso ritual, os dois se despindo de vestes para então se despirem de alma.

Augusto tocou seu rosto com delicadeza, e a trouxe pelo pescoço pra bem perto do seu corpo e a beijou profundamente, como aqueles beijos que beijamos poucas vezes na vida. Só quem já beijou assim, sabe do que estou falando.

Teresa correspondia inteiramente, pois, o tempo faz as coisas virarem rotina, e os beijos de hoje em dia, apesar de sinceros, não passam de selinhos de bom dia ou boa noite, ou nem isso.

O fato é que eles estavam novamente ali, vigorosos, cheios de tesão, prontos pra se entregar, e Augusto a levou para a cama pela mão, deitou-a e ficou observando de pé o seu corpo nu.

Teresa não tinha tantos dotes como uma garotinha nova. Já levava em seu corpo as marcas da vida, mas aquilo não importava naquele momento. Não se tratava de um encontro de corpos, se tratava de um encontro de almas, e isso, quando acontece é algo inexplicável.

Depois Teresa pediu para que ele deitasse, e então conduziu as coisas da sua maneira. Procurou naquele instante, todos os pontos que davam a Augusto, imenso prazer, e pelo pouco que se conheciam, até que Tereza encontrou bem rápido.

Augusto já não se aguentava de tando desejo.

Teresa sentou sobre Augusto, e o abocanhou de todas as formas possíveis de uma só vez, e ficou ali, bem quietinha, em movimento mínimos, sentindo que Augusto crescia ainda mais dentro dela.

- Você é uma delícia.

Augusto falava coisas gostosas, obscenas e delicadas, e Teresa gemia gostoso consentindo em tudo o que ele falava.

Até que os movimentos foram ficando mais intensos, os corpos cada vez mas quentes, os beijos cada vez mais profundos, os sexos cada vez mais molhados, até que deles, saiu o gozo, mais puro, mais interior.

E ficaram ali, se tocando e se beijando por um bom tempo, voltando à calma, enquanto naturalmente Augusto saía dela, e ainda abraçados, se beijaram com um beijo quente e gostoso.

Pouco tempo depois, estavam prontos. Cada qual para seu canto. Teresa foi curtir as atividades do navio, sempre com o pensamente no que acabara de viver e Augusto às suas atividades de comando. Fizeram apenas uma pausa para o amor, até que se recuperassem e novamente quisessem se encontrar.

Pra isso teriam ainda mais 12 dias, ou noites, ou quem sabe tardes.

O desejo ainda era tão vivo dentro deles, que se tornaram incansáveis amantes.

Ainda não haviam parado pra pensar, que tudo aquilo teria um fim, mas ainda era cedo pra pensar sobre isso. Até lá, poderiam viver experiências deliciosas.

E foram muitas. Eu ainda tenho bastante pra contar sobre essa fome e essa sede de amar e tudo que aconteceu nos encontros de Teresa e Augusto, nos dias que ainda estavam por vir.



Esses, eu conto depois.


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