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Poesias-->Outro Horizonte -- 27/12/2001 - 00:13 (Edio de oliveira junior) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A noite está por vir,

E com ela um manto avermelhado, róseo, simpático.



Me parece que surge no fim do mundo

(ou será no começo dele?),

só sei que aos poucos ela vai se entregando

à bálsama negridão de um espaço estrelado.

Vem descendo a mesma noite tarada

Que consome todos os dias o dia.



E é tudo negro então,

O silêncio se aproxima

E traz consigo solidão até mesmo onde não há!

Adeus homens, pássaros, carros,

O mundo passa a Ter sentido e ventura,

Não há quem se atreva a perturbar o sono da vida (noite)

Pois em breve alvorecerá um despertar de morte (dia).



É noite,

Que cai em meu espírito

Mais que em meus olhos,

Tudo se acalma, estamos vivos por fim...

Em tudo é noite agora,

Em tudo essa calmaria significante se reflete...

É noite nos homens que dormem, nos que trabalham,

Nos doentes, nos loucos, nos morcegos, nos poetas.



A noite cavalga pela estrada insone,

Eu acompanho o trombar das horas!

Sou alguém disposto a não enganar-me, A não dormir!

A não deixar de lado essa justa demonstração

De que o universo não é um jogo

Que Deus criou numa hora à toa.



De algum lugar do horizonte

Antes avermelhado e não mais visível,

De lá, de onde quase ouço fluir o sentido da vida,

Sinto vir a mim aquela paz

E aquele velho arrepio de pele...



É a glória de saber que enquanto todos dormem

Eu existo!

E que em breve tudo isso morrerá

Para renascer no pôr - do - sol seguinte...

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