Meu pai Pernambuco
Amo essa terra minha, fui menino e lá no mercado São José perto do Armazém de Jurandir Pires e das lojas Nações Unidas, meu Recife dos neons desenhara a metrópole nos meus olhos curumins, a cidade de tantas raças do índio ao Judeu. Grego no volante do Volkswagen laranja assim pintara a frota dos táxis, engraxates falando fluentemente o inglês após a segunda guerra Mundial. Em 1972, a cor abacate de um corcel quatro portas, trás a recordação de um povo no tempo. As bandeirolas e os estudantes na 4 de outubro enquanto paralelamente, a cavalaria da polícia desfilava, ao passo que a população cantava a volta de Arraes.. Saudades, Saudades, Saudades... |