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Artigos-->A face negra do regime Lula -- 21/11/2003 - 11:24 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A FACE NEGRA DO REGIME LULA



Carlos Reis (*)



E o lanceiro farrapo Paim, hein? Chamou o Dirceu de Duque de Caxias! Mais um a engrossar os expurgados do Planalto. Mas a defecção do Paim é emblemática, embora já negada – ele é negrito, como diz o chefe do Dirceu, Fidel Castro. Isso decorre da sensação de poder total, um poder que não presta contas a ninguém, nem a sua própria memória. Isso é stalinismo e os nossos expurgados são a versão brasileira de Trotski, Bukharin, Kamenev, Zinoviev, Rykov, Kirov. Quem matou Kirov? Quando isso aconteceu na União Soviética na década de 30 André Gide comentou: “na minha opinião, nenhum país hoje nem mesmo a Alemanha nazista de Hitler, está com seu espírito suprimido, tímido, tão servil, como a União Soviética”.



Essa é a face ou carantonha sombria desse regime. Meu alter ego tem brincado com a sua outra careta, ridícula, pontilhada de personagens hilárias e patéticas – Benedita Batuque, Emília do Sítio do Pica-Pau do Gilberto Gil, Olívio Truta, Tarso Genro, Ciro (envergonhado) Gomes, José (tudo pelo socialismo) Sarney, Márcio de Sousa Bastos, Nilmário Miranda, Cristóvão Buarque, José (voz de trovão) Viegas, e o exército de Brancaleone da CNBB, sem falar nos curingas candidatos ao palco maior – palhaços que fazem leis e estatutos diversos, às vezes uns contra os outros. Essas fuças de ópera bufa estão bem articuladas entre si e com a claque amestrada da sociedade. Mantém com essa um fluxo intercambiável e rico. A claque faz pleitos constantes e é sempre voluntária para os programas oficiais na esperança de ser chamada pelo poder. É o exército de reserva, massa de manobra, cardume de piranhas para qualquer travessia mais arriscada do regime.



Mas a face sombria merece atenção até quando quer ser brincalhona e sorridente – sorriso que fuck us all! É a carranca do terror policial – a turma da caveira, do totenkampfverbanden - Greenhalgh, Dirceu, Genoíno, Garcia, Gushiken – que controla todos os outros, a imprensa, a cátedra, o empresariado refém que ganha diminuição de juros como mesada. “Koba” também era sorridente e mesmo assim mandou matar seus companheiros da primeira hora! Essa turma braba, um Koba coletivo (por enquanto!), tem pretensões hegemônicas, expansionistas e imperiais. Não está para brincadeiras quando se trata de dominar a América Latina e ameaçar os americanos. A cocaína no seu sangue socialista produziu um frisson tal que a deixou simpática às causas do terror islâmico, basco, irlandês, colombiano, indígena, qualquer um. A turminha do terror é tentada, por via de conseqüência, a um grande entrelaçamento de interesses antiamericanos. Fica triplamente perigosa. Seu único problema é o canibalismo e a autofagia de quem come carne crua e com pressa.



Mas voltando ao injustiçado negro Paim, não posso deixar de assinalar que significado insidioso encerra o dia da Consciência Negra, ou que isso venha a significar. Analisemos a “consciência negra”. Não querem eles dizer (os defensores dessa “consciência”) uma falta da “consciência branca”? Não é isso uma tentativa de se estabelecer um dia, um marco simbólico que represente a vingança negra contra o branco escravista e a intolerável condição social dos negros brasileiros? Por mais que se camufle essa expressão, é impossível não ler nela um intuito de vingança, um desejo de revanche, pois que se ela quisesse pretender apenas a exaltação de uma raça (alguns entendem assim) isso não seria mais do que outra forma de racismo, aliás, prevista na Constituição. Por outro lado, afirmar-se negro, não pode significar outra coisa do que um auto-elogio, uma afirmação de qualidade não aferível por si mesma, porquanto qualidade, mérito, ainda continua sendo atributo externo, que se adjudica por reconhecimento. É o tal do orgulho, sentimento que Ayn Rand antevia, desprezava e que desmistificou já na longínqua década de 60.



As conotações para mim evidentes de racismo inclusas na expressão deveriam nos alertar para uma conseqüência perfeitamente factível no regime lulista: deve ganhar corpo de agora em diante alguma idéia de indenização econômica (pois que as indenizações políticas e sociais já acontecem na forma das cotas raciais) dos negros, alguma forma de penalização do não-negro, algo que os “redima” economicamente, aquilo que os neo-racistas nebulosamente chamam de dívida social e que nós interpretamos como dízimo ou derrama. O fulcro é o mesmo: repartição de renda. A metodologia já oficial para efetuar essa “distribuição” nós já conhecemos. Chovem estatísticas e editoriais nos jornais de hoje atestando a desigualdade da renda auferida pelos negros em relação aos não-negros. Não nego sua substância, mas apenas interponho uma razão cautelar: por que a população não-negra do século XXI deveria pagar erros do passado? A que título? Uma repartição de renda feita por motivos raciais comprometendo a nossa própria economia (incluindo os negros) nos arrastaria, aí sim, para uma corrida racista de ódios crescentes, vendetas intermináveis, e perseguições como nunca tivemos em nossa história. E o que é pior: esse racismo precisa da justificação de uma idéia tornada crime – o hate crime. Em breve teremos presos e processados por terem tido uma idéia e a terem proferido. Criar-se-á o crime de pensamento para o qual não será preciso qualquer ação.



Afinal, “Consciência Negra”, enquanto ideologia igualitária é fonte insofismável de conflito, de confronto violento e, no limite, combustível altamente inflamável de uma guerra civil. Essa consideração não vem sozinha; ela se ancora em inúmeras outras evidências do aumento do confronto civil, um dos quais terá seu arcabouço jurídico aprovado nesta semana: a questão agrária. Será o casamento perfeito da “luta de classes” com a “luta de raças”.



Essa é a face mais terrível do irresponsável regime nacional-socialista do presidente Lula. Sobre ele é quase impossível fazer graça. Mas tem quem faça. Há quem diga que o humor é a última manifestação artística em um regime totalitário, a última que resiste até ao amargo fim. Eis sua necessidade. É preferível morrer rindo, como Roberto Benigni do filme a Vida é Bela!



(*) Carlos Reis é médico.



Obs.: O irresponsável Senador "lanceiro" Paim acusou o Duque de Caxias de ter ordenado o massacre dos lanceiros negros que combatiam ao lado do general Bento Gonçalves, durante a Guerra dos Farrapos. O mesmo equívoco foi apresentado no seriado “A Casa das Sete Mulheres”, da TV Globo.



A respeito do assunto, é interessante ler “Caxias e os lanceiros negros”, publicado hoje em Usina, link “Artigos”, que desmascara o embuste do moderno "lanceiro" dos pampas - Senador Paim. (F.M.)

















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