Sirvo para não servir e desde já adianto os passos dados numa doação da ação que esconde o servir. Servir um serviço sem a oferta gratuita, faz mais ineficaz tal serviço. Os servos hão sempre servir mais a si que à outrem receptivos ou não da servidão alheia. Sem servir, morre-se lentamente, pois engana-se a si esquecendo o outro que no corpo de mazelas, começa degenerando. E vai então inclinando acentuadamente ao vazio da sonoridade existencial, a exibir uma matéria sem vida com tantas idas sem voltas. Rodopios no imaginário realçam a presença do que nega-se a exist( ir ) sempre indo no ser indomável a ser adestrado ao ruído de uma mera existência. Pouco se faz, desde que não sirva à simples servidão do ser único pois quanto mais único, mais à serviço está de si. Bloqueios aumentam e o servir deixa de ir ao encontro do outro que necessita servido ser, porque simplesmente existe e existindo, precisa servir.