Brincava comigo,
como se estivesse acompanhada,
entretanto, sozinha.
Sem expectativas,
sem frustrações.
Só aquele instante,
sem nada antes
ou depois.
Perdida em fantasias,
em histórias passadas,
perdida,
nos meus mais profundos pensamentos.
E naquele instante,
mergulhada num imenso prazer,
aproveitava cada
segundo,
que apesar de efêmero,
era só meu.
Não esperava nada de mim,
nem de ninguém.
E foi muito bom. |