Sessão da tarde de épocas que mantém a memória e saudades vivas. Tempo sútil em tudo, onde não havia a clareza surreal do tempo presente. A magia de filmes que retratavam a vida de Elza, uma felina que lutava pela liberdade em seu habitat com os filhotes. Elzas que me encantaram e me assustaram com a liberdade de livre ser no país e fora dele. Hoje, toda essa liberdade causa-me espanto ao notar que a ausência dela é mais marcante. Mas Elza continua lá na selva enquanto outras tantas continuam na cidade presas no limite urbano, sem jamais sentir o aroma e a leveza das matas, florestas, rios, cachoeiras. Feras indomáveis não permitem a sutileza da natureza e perdem as garras fragilizadas de tanto usá-las em vão. Elza, amiga selvagem e inocente dessa pobre gente.