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Erotico-->O SORRISO QUE CONVIDAVA -- 07/06/2018 - 08:55 (valentina fraga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Ela estava à porta, e o sorriso encantador


convidava a entrar.


- Pode entrar e ficar à vontade...


Ele entrou. Chovia muito e o tempo


frio, não deixava dúvidas em aceitar o convite.


Preparava um chá com infusão de ervas


aromáticas, que deixava no ar um calor delicioso.


Existia no ar, um leve perfume de almíscar


de um porta incenso no canto da sala.


A sala era ampla, entretanto aconchegante.


só as lâmpadas das paredes estavam acesas,


tornando o ambiente muito envolvente.


Os dois sorriam, apenas sorriam, e se olhavam,


como se aquela fosse a primeira vez.


Ela depositou a bandeja com o chá e alguns biscoitos


sobre a mesa de centro de madeira pesada.


Serviu o chá, e ele viu que era bom.


O sabor do brandy, aquecia o corpo


e aumentava o tamanho do desejo.


Nesse instante, era impossível negar


o sentimento e o desejo que pairava no ar.


Os dois, ao mesmo tempo, depositaram


as xícaras na mesa, e então,


ele tocou o rosto da mulher com muita delicadeza


e ela sorria, agradecida.


- Tenho saudade...


Mas ela não respondeu. Ao invés disso,


tocou os lábios no dele, em concordância.


Daquele instante em diante, não havia mais


como controlar, ou limitar o sentimento


existente.


As bocas se uniram, num beijo saudoso,


as mãos procuravam as formas, à muito não tocadas,


e apenas imaginadas em sonhos.


E só então ela fala:


- Vem comigo, meu amor...


E ele, obediente, aceitou o convite,


partindo para o quarto, que já estava preparado


para o amor.


O desejo era urgente, mas, não tiveram pressa.


Estudavam-se lentamente, na intenção de prologar o momento.


Sussurravam desejos, pensamentos indecentes,


tocavam-se sem descolar um milímetro.


Ele a despiu, ao mesmo tempo que ela o despia,


e os corpos nus se encontraram, e


puderam se provar, na mais pura essência.


Fizeram naquele fim de tarde chuvosa,


o melhor amor de suas vidas,


para terem do que se lembrar


quando tivessem que partir.


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