Os Amores de Miltão das varadas na varanda de Valquíria
Morador de uma ilha paradisíaca,Miltão Vara dor gostava das horas solitárias que seus pensamentos acerca do universo e o homem lhe proporcionavam. Andava pela areia, pés descalços com uma vara de cana que havia arrancado da plantação quando mais jovem e que ficou de recordação do seu primeiro amor com uma jovem de nome Valquíria. Com as taxas hormonais da juventude acima do limite normal, Valquíria fez lua de mel no canavial da fazenda de Miltão Vara a dor, como era conhecido o jovem rapaz à época. Miltão com a cabeça na rodia de Valquíria e Rudia pede cobra assistindo a cena ao vivo.
Mas o jovem não se satisfazia apenas com Valquíria e Miltão Vara dor compartilhava seus sentimentos amorosos com mais dois amores. Badia pé de cobra e Mariá pé de bombo. Os priquitos fizeram a festa no canavial de Miltão Vara Dor que, com o chapéu de couro sujo de barro após as volúpias na selva é um banho na bica da Maria Priquitão. Lá deitados de papo para o ar: Miltão Vara Dor e seus Amores picados nas cores do mestre Picasso. Não deu outra senão o carimbó com a coreografia do aí e ui que colocou os corpos nos desmantelos. Após a farra as varas se recolheram na sacristia pois era quinta feira e a matriz da Senhora do Ó na freguesia Caeté balançara o sino.