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Artigos-->ANTECEDENTES PSIQUIÁTRICOS -- 24/11/2003 - 16:30 (Fernando Antônio Barbosa Zocca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era próprio da seita maligna do pavão louco a aplicação do Roling Playng Game à casuística dos livros de psicopatologia, contra suas vítimas. Aquele verme de pulmão de rato tinha também, no seu arsenal de mumunhas, para desmoralizar os adversários, as encenações patéticas de conversas ao telefone.



O que ele mais desejou, durante toda aquela sua vida embosteada, era um lugar de destaque numa entidade socorrista de velhinhos milionários. Quem pensasse que ele estava muito a fim de fazer caridade, achava-se redondamente enganado. Ele queria mesmo era aliviar os descendentes dos falecidos, das suas heranças milionárias.



Ele gostava muito de, por intermédio de corruptos, fazer chegar até as mãos dos adversários ferrenhos, intimações descabidas, despropositadas a fim de que pudesse alimentar redes de fofocas difamatórias. Era do peru esse pavão-do-cu-preto!



Um dos seus projetos para a dominação da cidade era a ocupação, por gente sua, do CENA, Centro de Energia Nuclear Anarquia, onde pretendia desenvolver técnicas de contaminação, por vírus, do leite vendido nos bares da cidade. Se conseguisse poderia tornar-se milionário numa sociedade que fabricasse e vendesse medicação contra a influenza. Um dos seus melhores escudeiros era o Alan K. Gow, incumbido de espalhar boataria sobre as deficiências mentais dos seus visados.



O Sr. Alan K. Gow era sócio de Alan Karl Nissa, proprietário duma rede municipal de funerárias denominadas Henrique S.O. Namorte. Parecia patranha, mas em conversas gravadas, notaram que a seita preparava a aquisição, não se sabe se por roubo ou furto, de um avião artilhado Spectre AC-130H, "Demônio de Fogo" com o qual pretendiam fazer "voar penas" dos mentirosos babaqueiros empedernidos. Os planos de incorporação do equipamento perderam o frêmito quando alguém versado disse que o armamento da aeronave não era tão pesado assim.



Alan K. Gow era abestalhado. Alguns que o conheceram diziam que presenciaram um diálogo entre ele e uma credora sua nos seguintes termos: Você vai me pagar! - falara o cadáver. Não vou, não! Eu sou devedor. - Respondera Alan. Essa lógica confusa nos indicava que os conceitos que ele tinha sobre créditos e débitos eram trocados e que aquela sua cabecinha seria mesmo muito fraca.

Mas, esse dos males, era o menor.



A seita tinha um seguidor que foi eleito presidente de uma entidade esportiva. O chefão, depois de seis meses de gerência, chamou um amigo seu, que era advogado, e pediu-lhe que ajuizasse uma ação milionária contra o instituto. A entidade não contestaria o feito se o colega desse-lhe a metade dos honorários. Foi o que ocorreu.



A seita controlava o mandatário títere e orientou-o a assinar contratos comprometendo o clube em milhões e milhões de dólares. O presidente gatuno recebeu 20% de todas as maracutáias com as quais detonou o time. A facção embolsou sua parte previamente contratada e a instituição esportiva fechou as portas por inadimplência generalizada.



Tudo terminaria como sempre, sem punição aos culpados, se num dia especial, não surgisse o mais "melhor de bão" contador de piadas sobre galinhas. Era o Gari kaspa White, o safadista trombeteador das mumunhas alheias. Ele era cabeleireiro e procurava, nas horas de folga, ensinar Yoga. Sua preferência afetiva recaia sobre os marmanjos bem dotados, com os quais passava suas melhores horas na cama. Era sempre visto defronte sua residência trajando um roupão branco que causava um contraste supimpa com o moreno da sua pele.



Essa figura andrógina, dada aos mistérios do Yoga, e assuntos correlatos, fora funcionária duma empresa de energia elétrica. Demitiram-na depois de longos anos de relação conturbada. O processo demissório começou quando souberam que fora ela quem incendiara a mesa e os documentos que haviam na sala dum adversário seu. Cientificaram-se, depois de investigações exaustivas, que o porqueira, pra se vingar duma carraspana que sofrera, ajeitou uma garrafa plástica cheia com álcool por cima duma pilha de jornais e ligando na tomada o ferro elétrico de passar roupas, colocou-o cuidadosamente sobre o combustível. Saindo calmamente e fechando a porta atrás de si pode notar, já na rua e em local distante,os rolos de fumaça do incêndio destruidor.

Essa hermafrodita não era fácil!



O objetivo de Gari kaspa White era elevar o time com o uso tênue do mise-en-scène; ele acreditava que se alguém repetisse mentiras mil vezes elas se tornariam realidade. Elaborou textos e falas; com auxílio de conhecidos seus,tratou de despertar paixões na população passiva.



Conseguiria, essa perereca dos escolhos, atingir os seus intentos?

Aguarde o próximo capítulo.





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