Sopra constante o vento do destino,
arrastando vidas velhas e velhas quimeras,
e num presságio de tempos de otismismo,
resgata no homem a confiança na nova era.
Nos devaneios com traços de realidade,
a mente viaja e se entrega à própria fantasia,
nos sonhos de paz, de amor e de liberdade,
o homem reencontra a sua fiel companhia.
Que se vão as velhas vidas e quimeras,
que o vento do destino assim quisera,
para dor cor e vida às doces lembranças.
Que sopre voraz o vento do destino,
para velhas vidas e quimeras arrastar consigo,
deixando florescer no homem a esperança. |