Existencialmente, não existir ainda é a opção mais cabível nos dias tão vulneráveis. Até o dia está refém dos desmandos humano. Essa foi a conclusão que cheguei após inúmeros estudos bidiónicos. Tudo começou quando procurei alternativas para meu problema estomacal que todas as vezes me acometia com uma terrível azia, sempre após uma rebelião que as paroquianas provocavam. Sim, eu na minha reclusão santa bidiónica por não conseguir entender tanta confraria anexada à s celeumas peculiares, ficava com o órgão gástrico a dar lapada em mim. Afinal, que tinha eu a ver se todas elas desejariam ser a virgem da Lapinha, se a história original não permitia mais que uma avemaria? As minhas fiéis devotas parecem que nunca haviam lido sequer a capa da bíblia. Isso estava me estressando demais pois já estávamos perto do Natal e eu ainda não havia preparado o presépio e estabelecido a data da primeira comunhão. O tempo passava rápido e o estómago roía e me comia por dentro. Decidi então, ir visitar uma médica muito boa com especialidade na área e recém chegada à cidade. Foi quando ela me indicou um remédio tão bom que já saí do consultório restabelecido das azias e propus então a ela que socializasse com as demais paroquianas. A apresentei como novata na igreja e propus à s demais que ela poderia ser a avemaria do presépio bidiónico com todas as presepadas que se tem direito. De início, as fiéis relutaram à ideia, algumas até ameaçou a nova devota bidiónica com xingamentos e acusações, tentando intimidar a nova avemaria. Foi um período tendo, mas decidiram todas que não haveria mais presépio a não ser que houvesse uma escala de revezamento entre as avemarias intercaladas por padrebidiao. O terço bidiónico, nas contas menores eram vinte cruzcredo, representado pelas fiéis devotas por quarenta contas maiores, representadas por benditosou.
Após a resolução do impasse e todas satisfeitas com o ato baseado na Emenda Bidiónico número 68, todas "aceitaram" a nova fiel e por ser época de Natal, deram trégua aos assuntos bidiónicos.