Meu mar? Queimara! Quem? Mara!
Como és linda e graciosa dirigindo tua caneta
Sobre as folhas brancas pelo vento inquietas.;
Fascinam-me loucamente tua pele clara,
Teus belos olhos, ó minha querida Mara!
Nem deves imaginar a beleza natural
De teus pequeninos dedos deslizando sensual
Sobre as teclas da máquina digital.;
Quisera eu ser nesta hora um pintor
Para poder reproduzir numa tela, com ardor,
Teus gestos mimosos de um beija-flor!
Fascinam-me loucamente tua pele clara,
Teus belos olhos, ó minha querida Mara!
Quisera eu ser o lápis que por um instante
Tu beijas suavemente, pensativa e incitante,
No breve momento que te recordas de alguém,
Muito distante, que amas e que te ama também!
Quisera eu, pobre e indefeso, ser esse teu bem!
Meu mar? Queimara! Quem? Mara!
Como és linda e graciosa dirigindo tua caneta
Sobre as folhas brancas pelo vento inquietas.;
Fascinam-me loucamente tua pele clara,
Teus belos olhos, ó minha querida Mara!
ALAOR TRISTANTE JúNIOR
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