No trabalho, no lazer, ou na residência, o fundamento de uma ideia deve evitar ser sapatão, mas pode ser maior que os pés de uma gueixa.

Para ser mostrada, ou operacionalizada, uma ideia robusta deve ser do tipo "Faz!Faz!", de Belém, ou de qualquer lugar.

Para seduzir, ela deve ser virgem, ter jogo de cintura, enquadrar-se na demanda com vantagem sobre as concorrentes.

Para ser flexível, precisa ter joelhos humildes, bons meniscos, boas patelas.

Para ter abrangência, deve almejar braços e pernas alongados.

Para ser compreendida, demandar voz de rouxinol, papel timbrado e texto simples, com imagens, se possível.

Para ser quantificada, deve evidenciar por completo o um. Ao dois bastam dois pinguinhos, ao três, os perfis de duas nádegas embelichadas, ao quatro,

duas hastes cruzadas, ao cinco, o desenho de um anzol quebrado, ao seis, um zero enchapelado, ao sete, o traço de cima, ao oito, os perfis de quatro

nádegas se enfrentando, ao nove, um o com fralda, ao zero, um abre parênteses, arco em perspectiva.