Rafael estava com quinze anos,
mas, apesar da pouca idade, possuía o porte de um rapaz mais maduro. O corpo
desenvolvido passava a impressão de que tinha entre dezoito ou vinte anos, fato
que a altura ajudava a enfatizar ainda mais. Havia começado a fazer academia há
três meses, mas, mesmo antes disso, já mostrava um físico invejável, o que
chegava a gerar questionamentos a respeito de sua genética. Não sabia de
qualquer anomalia presente nos genes de seus ascendentes, fosse por parte de pai
ou de mãe. Não importa. A vida o havia presenteado com uma ótima aparência e
uma atitude que lhe garantia estar sempre rodeado pelas mulheres que viesse a
desejar, independentemente da idade ou, muitas vezes, até mesmo de seu estado
civil. A fama que possuía era extremamente favorável nesses quesitos, embora
muitas vezes acabasse por leva-lo a conquistar desafetos na mesma proporção.
Durante o treino levanta uma
quantidade de peso considerável, que muitas vezes chama a atenção dos outros
colegas de academia. Não conversava muito, levando alguns a acreditar que era
antissocial e não gostava de companhia. E realmente ela não lhe fazia falta, ao
menos quando se exercitava e preferia estar concentrado no que fazia.
Entretanto, vez ou outra alguma frequentadora chamava sua atenção e ele não
resistia, tendo de se aproximar e buscar fazer-se aceito ou ao menos sentir se
isso viria a ocorrer. Tudo dependia de quem ele se aproximava e do quanto se
sentia atraído pela mulher, eram esses os fatores que determinariam sua
objetividade e seu empenho. Felizmente, devido a fatores que nem ele sabe
explicar, na maioria das vezes conseguia o que queria, muitas vezes tendo
trabalho para afastar aquelas por quem não se interessava mais. Mas mesmo estas
acabavam sendo ótimas colaboradoras com aquelas que ele iria conhecer em
seguida, haja visto que um segredo compartilhado por mulheres logo deixa de ser
segredo, e os detalhes de suas tardes passadas com as amantes acabavam por
despertar muito a curiosidade das próximas parceiras.
Algo parecido aconteceu com
Audrey, a garota da classe com quem vai se encontrar logo após o treino. Quando
as séries de exercícios chegam ao final ele se sente ligeiramente aliviado e
desce para o vestiário para se preparar para o encontro, sempre de olho no
relógio. Uma dose de proteína é tudo que usa para se alimentar, haja visto que
tem o hábito de não se alimentar com nada calórico após a academia. Acredita
que seja este o segredo de ter o corpo que tem, associado aos pesados
exercícios.
Durante o banho nota um disfarçado
constrangimento entre os demais ocupantes do vestiário, para não citar olhares
rápidos e tão discretos quanto possível em direção a seu membro cavalar, um dos
grandes responsáveis pela fama que acabou adquirindo com as mulheres, seja na
escola ou na academia, e que faz com que sua cama esteja constantemente ocupada
por elas ou que ele esteja visitando seus quartos. A situação é engraçada, mas
ele não esboça qualquer reação, seja esta violenta ou sarcástica, haja visto
que não é viável arrumar qualquer atrito em um local frequentado com
assiduidade, pelo menos não num momento em que ele está com tanta pressa.
Audrey é uma colega de classe que
se encaixa em uma das situações citadas acima. Namora um infeliz que estudava
em outro colégio, mas isso não impediu que numa determinada situação os dois
viessem a se conhecer em uma rodinha de amigos e, durante uma dessas muitas
conversas, acabassem se aproximando, algumas carícias surgissem entre os beijos
e estas a levassem a confirmar as informações passadas por Marcela, outra
colega que já havia usufruído dos favores de Rafael. Ao confirmar a estória da
amiga, ela olhou nos olhos do amante com uma expressão de espanto e alegria e,
dali em diante, aguardaram pela ocasião atual, uma semana depois de ficarem íntimos
pela primeira vez.
Saindo da academia, ele caminha em
direção à casa da colega, a duas quadras dali. Segundo Audrey, só vê o namorado
à noite, uma vez que o mesmo estuda no período da tarde. Some-se isso aos pais
trabalhando e o irmão mais novo na escola e ela tem a casa toda as tardes
apenas para si. Rafael se delicia ao lembrar-se disso e das coxas grossas da
amiga, de seu quadril largo e nádegas avantajadas. Rosto de anjo, acentuado por
olhos azuis e o cabelo loiro natural, mas deixava claro que na cama saberia se
comportar como uma vadia, exatamente como ele gostaria que fosse.
Ao chegar ao local ele vê Audrey
do lado de fora conversando com Vanessa e Paula, duas colegas da classe ao
lado. Assim que avista Rafael ela sorri disfarçadamente e as amigas, ao vê-lo,
se aproximam para dizer algo e as três riem em seguida. O rapaz a cumprimenta
com um beijo e Audrey não demora a se despedir, levando-o para dentro da casa.
“Não vai convidar a gente pra entrar”, diz uma das garotas, enquanto se retiram,
já demonstrando saber a causa da visita de Rafael, que provavelmente iria
chegar aos ouvidos dos outros na escola e se espalhar pelo bairro até chegar
aos ouvidos do namorado de Audrey. Não que Rafael ou mesmo a garota se
importassem...
- Tava na academia, ela pergunta, estando
os dois já na sala de estar.
-Isso. Bom dar uma treinada antes,
né, pra vir te ver com tudo bombando. – ela para de caminhar e joga a mão para
trás, tocando a virilha de Rafael, descendo vagarosamente através de sua coxa,
não olhando para ele mas esboçando um sorriso malicioso:
- É, tô sentindo, tá bombando
mesmo... Ainda bem que você veio logo e só vai ter gente aqui no final da
tarde. O boi eu só vejo de noite, então vai dar pra brincar bastante. – Agora
frente a frente, os dois se beijam demoradamente, ele sentindo os seios fartos
da amante de encontro ao peito enquanto roça o membro já duro em sua coxa e
desce as mãos das costas até as nádegas, enchendo uma com cada polpa. Ela, não
querendo desperdiçar qualquer minuto, puxa Rafael pela mão e os dois caminham
em direção ao seu quarto.
- Vem...
Rafael tira a camiseta, o tênis e
logo em seguida deixa a bermuda cair. Ele não dá tempo de Audrey tirar a sua,
passando a tirá-la e a beijar seu pescoço, sua nuca e a segurar seio com cada
mão. Acaricia os mamilos enquanto roça seu membro contra a bunda da amante, que
a mexe vagarosamente enquanto ele desce as mãos dos seios até a barriga, logo
chegando à cintura, começando a baixar o short de lycra apertado da parceira.
Enquanto o tira, ele beija seu flanco, as nádegas e a coxa, subindo novamente e
acariciando as coxas, a barriga e voltando aos seios, virando-a de frente e
tirando o sutiã, mamando um por um.
Audrey começa a ofegar enquanto
sente a língua de Rafael em um mamilo por vez e as mãos grandes dele em cada
uma das nádegas. As pernas tremem e ela se solta cada vez mais, tornando-se
logo uma fêmea tarada e sedenta por sexo. Soltando uma das bandas da bunda ele
passa a bater com dois dedos contra sua vagina por cima da roupa de baixo, sem
ainda tirá-la, sentindo a umidade na área ser cada vez maior. Depois de um
tempo ali ele volta para trás da parceira e abaixa a calcinha, puxando-a
enquanto novamente acaricia a bunda grande e branca. Decidida então a tomar a
iniciativa ela se ajoelha diante dele, baixando a cueca e finalmente se
deparando com o membro do qual Marcela havia lhe falado e que, ao ser liberado,
atinge seu rosto e permanece rijo, como se a encarasse de forma desafiadora,
fazendo-a esboçar uma expressão de gula, apreensão e espanto, perguntando-se
como a amiga pôde realmente ter agasalhado aquele colosso.
- Puta que pariu, é um jumento...
– Refeita do espanto ela toma o poderoso membro com a mão, passando a
masturba-lo. Para efeito de medi-lo utiliza as duas mãos para fazê-lo, ficando
boquiaberta com o que vê.
- Meu, dá pra bater punheta pra
você com as duas mãos! – E Rafael sorri ao ver o espanto e a tara da garota que
manipula seu membro com as duas mãos da mesma forma que um normal poderia ser
perfeitamente acariciado apenas com uma. Então ela volta a tomar o enorme
cacete com apenas uma das mãos e o leva a boca, mamando com vontade, beijando a
cabeça, lambendo o saco avantajado e passando pelo corpo do membro até chegar
novamente à ponta, acariciando ocasionalmente as coxas grossas do amante, que
sorri e a segura pelo cabelo.
- O corno do meu namorado tem o
pau muito menor que o seu, diz ela, voltando a masturbar Rafael. Perto disso
aqui o dele parece de brinquedo... – Ele a interrompe para puxá-la pelo braço e
deitá-la de bruços, beijando seu bumbum e deitando sobre seu corpo logo em
seguida. Embora goste da sensação dos beijos que vão subindo das nádegas até a
nuca, ao sentir o cacete descomunal passando pelo rego ela se assusta, olhando
por cima do ombro com uma expressão de medo contido:
- Não vai pôr no meu cu, eu não tô
pronta pra tudo isso ainda...
- Relaxa, diz Rafael, virando
Audrey de frente, batendo com o pau na entrada da fenda agora quente e úmida,
como se esperasse ansiosamente pela penetração de seu tacape. Ele, então, posiciona
a cabeça, penetrando vagarosamente, provocando um ruído e fazendo-a gemer de
forma contida no início para, em seguida, voltar a ofegar e gemer mais alto,
incapaz de conter a dor, embora esta seja pequena comparada ao prazer que logo
tem início quando ele começa a mexer os quadris para frente e para trás, com as
pernas dela em seus ombros e segurando sua cintura, olhando nos olhos azuis de
Audrey enquanto ela se acaba e lambe os lábios, delirando a cada ida e volta do
membro que a alarga cada vez mais.
Ela não podia acreditar que o pau
de Rafael havia entrado completamente dentro dela. A sensação de entupimento se
somava a orgasmos alucinantes e a um prazer que não era deste mundo enquanto
ele passa a meter cada vez mais rápido e forte e ela geme, soltando palavrões,
palavras sem nexo, segurando no travesseiro e às vezes tocando no peito do
amante, que a encarava e sorria.
- Soca, filho da puta, enfia esse
cacetão gostoso em mim... – Ele cessa a penetração e a coloca de quatro,
batendo com o corpo do pau contra seu clitóris para, em seguida, reiniciar a
penetração, agora com maior facilidade devido à dilatação da fenda, segurando a
cintura de Audrey e invadindo seu sexo sem piedade. Agora numa posição de maior
submissão, ela abraça o travesseiro e, como se o prazer se multiplicasse cada
vez mais, ela volta a misturar seus gemidos com palavras cada vez mais
desprovidas de pudor:
- Me come, meu pintudo, soca a
vara em mim... deixa eu ser sua puta, sua cachorra, sua vagabunda... –
Sorrindo, Rafael atinge a nádega de Audrey com um tapa, que parece leva-la a um
clímax ainda maior e a mais uma sequência de estocadas que, somada à sensação
do membro pulsando em sua vagina fazem com que ela pressione a boca contra o
travesseiro na tentativa de abafar os gritos de prazer.
- E se seu corninho te visse
comigo agora, o que você ia dizer pra ele, diz Rafael, chegando perto do ouvido
de Audrey.
- Ia mandar ele sentar ali no
canto e prestar atenção pra ver como um homem de verdade fode, responde ela,
ofegante, para em seguida voltar a gemer enquanto ele segura sua cintura e
aumenta a velocidade, novamente levando-a à loucura. Finalmente, ele não se
contém mais, liberando todo o seu prazer dentro da garota, que sente os jatos
abundantes de esperma invadirem seu útero, gerando um calor dentro dela que a
leva a mais um orgasmo. Ela respira, espalha-se na cama, e Rafael vai
diminuindo aos poucos o ritmo dos movimentos até, finalmente, tirar o membro
mais mole, mas ainda de tamanho respeitável, de dentro da Audrey. Os dois se
deitam, ela com a cabeça descansando no peito do rapaz, para, logo em seguida,
começar a sentir o esperma escorrer de dentro de si pelas coxas.
- Sabe o que eu ia fazer se meu
namorado estivesse aqui agora?
- O quê?
- Ia falar pra ele chupar minha boceta.
Agora, escancarada, cheia de porra sua, pra esculachar mesmo, porque ele tem
pau pequeno e não trepa direito.
- Ele não te faz gozar?
- Ah, não chega nem perto do que
você fez, não tem como comparar. O cara mete, fica um tempo ali, mas o negócio
fica só nisso. Não sei como te explicar.
- Entendi. – Ela desce a mão até o
membro, agora em descanso, mas ainda assim com uma consistência e um tamanho
que indicam que não permanecerá dessa forma muito tempo.
- Meu, olha pra isso, o negócio
nem saiu de mim, acabou comigo e já tá ficando duro outra vez...
- Pronta pra mais uma? – Audrey
acaricia o membro e o sente crescer cada vez mais em sua mão, num espetáculo
que ela nunca havia presenciado com amantes anteriores. Embora tentada a sentir
de novo dentro de si aquele cacete, que a levou a níveis de prazer até então
desconhecidos, ela reconhece o cansaço e até mesmo uma dor ainda aguda em sua
cavidade, que a levam a duvidar se conseguiria repetir o ato num intervalo tão
pequeno. Sem responder, então, ela simplesmente se posiciona e volta a chupar
carinhosamente aquela tora que passa a crescer dentro de sua boca de forma que
um calor quase insuportável volte a acender o desejo e faz com que seu sexo
volte a desejar uma vez mais sentir o amante dentro dele. Aproveitando-se,
então, que Rafael se encontra deitado, ela se ajeita de forma a sentar-se sobre
o membro cavalar que logo passa a desaparecer dentro da rachadura, que se abre
cada vez mais, enquanto ela volta a se acabar, agora sobre ele, colocando suas
mãos sobre o peito de Rafael, que segura suas nádegas e a ampara, levando-a a
subir e descer com mais facilidade e rebolar vagarosamente, aproximando-se do
rosto dele que volta a mamar os seios um de cada vez, lambendo os mamilos e
prendendo-os delicadamente entre os dentes. Em seguida, como se dominado por
uma excitação maior, que não pudesse suportar, ele se levanta, apoiando Audrey
pelas nádegas e passando a manipula-la para cima e para baixo, proporcional ao
comprimento do pênis gigantesco e de forma a fazê-la gemer de forma incontida.
Ela não se pergunta como ele arruma disposição ou força para desempenhar tal
proeza, haja visto que seu raciocínio já foi subjugado pelo prazer alucinante.
Seus orgasmos molham o corpo do pau e ela delira, para logo em seguida ser
colocada de novo sobre a cama, ele permanecendo de pé. Audrey, então, se
ajoelha no chão, e volta a sugar como uma ventosa o cacete avantajado de
Rafael, como uma verdadeira devota da luxúria a qual ele a levou a se entregar.
Chupando e masturbando-o como uma possessa ela encara o amante e os dois
sorriem, e ela não se faz de rogada ao se dirigir a ele uma vez mais:
- Vai, goza na minha boca, dá
leitinho pra sua puta beber. Vai, meu cavalão, vou beijar o corno mais tarde
com o gosto da sua porra na boca... – ela abraça as coxas de Rafael e as
acaricia, depois torna a segurar a rola com as duas mãos, lançando-se
alucinadamente contra ela na busca alucinada pelo gozo do amante que, logo em
seguida, ejacula loucamente em sua boca, fazendo-a beber cada gota do esperma
espesso e abundante que é lançado por sua garganta. Ela continua a chupar
depois que ele goza, lambendo a cabeça por último e então finalmente, se
levantando, olhando nos olhos do rapaz com um sorriso e, depois, novamente
olhando para o colosso que segura com uma mão, enquanto este repousa mais uma
vez, mas ainda assim com um tamanho capaz de causar temor.
- Meu, cê acabou comigo. Isso aqui
não existe.
- Bom que você gostou.
- Assim, a Marcela disse que você
acabou com ela, mas nunca falou que tinha sido desse jeito. Pensei até que tava
enfeitando, inventando estória... Falei “para, só se o cara fosse o
super-homem...”. E pelo jeito você é, rs. – Ela beija Rafael e, em seguida, os
dois se vestem.
- Você já vai embora?
- Melhor ir com um pouco de folga,
né, vai que daqui a pouco alguém chega aí... – Rafael interrompe a descida
quando vê que uma mulher se encontra no sofá, examinando alguns documentos sem
olhar para os dois quando chegam à sala de estar.
- Mãe? Cê já tá em casa?
- Vim mais cedo hoje. Não tinha
audiência e eu tava com dor de cabeça, acabei de chegar. Quem é seu amigo?
- Ah, mãe, esse é o Rafael. Estuda
comigo. Veio pra me dar uma ajuda com a lição de inglês, já tava de saída.
- Entendi. Beleza, Rafael, tudo de
bom. Volte sempre, diz a mulher, dando a mão ao rapaz.
- Prazer é meu, dona...
- Elaine.
- Isso... – Rafael sente algo de
diferente na mão da mulher quando esta está para soltá-la. Algo na forma como
ela a afasta, visível e levemente acariciando a mão do jovem e olhando-o de
forma nada discreta nos olhos, sem sendo possivelmente notada por Audrey antes
de ela leva-lo até a porta.
- Tchau, te vejo amanhã, diz
Audrey, sorrindo e piscando o olho.
- Tchau, até.
Rafael caminha para casa.
Provavelmente, amanhã, vai ter virado notícia novamente. Como já havia pensado
antes, mulheres dificilmente guardam segredo sobre alguma coisa, ainda mais
quando se trata de seus homens. Não pensará nisso por ora, neste momento só
pensa em chegar em casa e tomar outro banho. A noite logo vai chegar e hoje ele
quer ir ao shopping com Tuta e Marcão, seus dois melhores amigos...