Pego o ônibus da alma e por um instante acho que Deus não vai mais me aborrecer. Sou uma perfeita dama isolada numa aldeia aclimatada.
Um vestido de pano faz-me oscilar durante dias, convertendo o cristianismo em bolhas soltas no ar. Sou jovem e não estremeço. Posso estruturar um negócio. Posso prolongar a melancolia. Passo de um assunto a outro sem muitos poréns, o que é uma forma divertida de não perder tempo, de evitar familiaridades com o pensamento. Tenho o rosto esbranquiçado que poderia ser o de um cachorro, o de uma irmã, o de alguém que se conhece, se eu conseguisse ler sem meus óculos.