A luz da lua, a luz do sol, hão de derramar lágrimas, as ondas do mar...
Aqueles que o viram nascer, me enfeitiçar, aquela mãe natureza que o viu brincar nas ondas, no colo de iemanjá...
Menino do mar, meu primeiro amor...
Que sempre me deixou louca, na loucura das ondas de iemanjá
Teu corpo, era como a mais bela de todas as canções.
Seu rosto, iluminava o meu.
Seu beijo, me levava ao céu.
E quando tu, caías no mar, eu ficava sentada, no areal eu assistia, sentia toda a natureza, minha irmã, minha mãe, nós tínhamos você como ídolo.
Você se foi, tenho certeza que não chorarei sozinha, as ondas agora, que não tem mais você pra se aventurar, estouram suas águas como um choro, um luto... Eu olho pro céu, em cada estrela, um pedacinho de você.
Eu olho o mar, em todas as ondas eu consigo ainda te ver... não com os olhos, mas com o coração, você brincando mais uma vez, nas águas de iemanjá.
Você não morreu, continua aqui, sua presença nessas águas será eterna, cada vez que nesse areal eu me sentar. E do meu rosto escorrerá uma lágrima salgada, salgada como o seu lar, salgada como os seus beijos que nunca mais eu irei provar.
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