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Artigos-->Quilombolas -- 02/12/2003 - 15:01 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Prá quem não sabe, quilombola é o termo utilizado para as comunidades de descendentes de escravos fugitivos que se estabeleceram pelos sertões do Brasil. O mais famoso dos quilombos foi o de Palmares, liderado por Zumbi, personagem que na primeira fase da república ainda era considerado um subversivo, mas que hoje é reconhecido como um dos heróis do povo brasileiro, em sua luta contra a desigualdade e o sectarismo.

As comunidades quilombolas estão espalhadas por todo o país, sendo que algumas delas estão sendo contempladas pelo governo Lula, recebendo assistência no campo da saúde e da educação.

Segundo noticiário veiculado esta semana, comunidades remanescentes de quilombos do país terão água tratada, redes de esgoto, destinação correta do lixo e as moradias de barro e de pau-a-pique serão substituídas por casas de alvenaria com banheiros e sistema hidráulico. Para isto foi assinado um acordo de cooperação técnica entre a Fundação nacional de Saúde e a Fundação Cultural Palmares.

Os projetos de saneamento vão beneficiar, numa primeira etapa, as comunidades quilombolas de Restinga -RS, Calunga-GO, Caiana dos Crioulos - PB, Castainho - PE, Campinho da Independência -RJ, e Bom Jardim e Murumurutaba -PA.

Enquanto o governo federal tenta resgatar em outras paragens a dívida histórica com os descendentes de africanos aprisionados, em Rondônia os fatos são em sentido contrário.

Os quilombolas do Vale do Guaporé estão sendo ameaçados por fazendeiros e grileiros.

Tudo por falta de demarcação correta das terras, ocupadas pelas comunidades de afro-descendentes há mais de 150 anos, que de repente são atacadas e acossadas por fazendeiros e jagunços devidamente amparados por advogados e pela indiferença do poder público.

A situação dos quilombolas do Vale do Guaporé é grave. A legitimidade da posse da terra é deles, já que as terras onde habitam é federal e nelas plantam e vivem há mais de século.

O que não se consegue conceber é que o governo estadual fique alheio ao que está acontecendo e seja testemunha passiva de mais uma injustiça contra uma comunidade tradicional.

Antes que Rondônia mais uma vez seja motivo de notícia ruim nos noticiários nacionais é bom que sejam tomadas as devidas providências. Chega de sangue e injustiça nas terras rondonianas.















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