Foi colocado no dia de hoje um arsenal explosivo abaixo da cadeira do confessionário. Mas, o eunuco bidónico havia desconfiado durante a madrugada, um barulho estranho que vinha da paróquia e chegando lá, tratou de esconder-se para observar melhor a movimentação. Subiu ao local onde o coro das irmãs bidiónicas cantam durante as celebrações e viu uma figura vestida com capuz, o que dificultou a visualização do rosto. O invasor foi até o confessionário e entrou. Não demorou mais que alguns minutos e saiu apressadamente, antes que o alarme bidiónico disparasse. O eunuco desceu e foi ao local onde o suspeito(a) havia entrado. Vasculhou o compartimento e encontrou uma bomba que fora colocada abaixo da cadeira de Bidião.
Iniciaram-se as investigações para saber o porquê e quem havia feito tal delito. A investigação durou um mês, sendo descoberto o autor. Tratava-se de uma devota que havia revelado seus piores pecados, dentre eles, ela havia dito ao pároco( que, por ofício, não revela pecados de seus fiéis), o que havia feito com o gato da vizinha. Ela pegou o animal e costurou as patas numa máquina de costura. Felizmente, o animal se recuperou a tempo de resolveu tomar satisfação com a agressora. O animal arranhou todo o rosto dela, o que a tornou uma pessoa mais feia do que já era. Padre Bidião, defensor dos animais repreendeu a fiel agressora e a fez trabalhar numa ONG no resgate de animais expostos à violência doméstica. O que a desagradou muito pois pensara ela que ele iria passar como penitência, duzentas orações.
Resolvido o ato de pretensa violência, Padre Bidião cercou o confessionário com cerca elétrica para evitar outras investidas criminosas.