Foi pensando em minha esposa,
que escrevi este
POEMA ÚNICO
És tu tão única,
que se me dispersa a lógica do elogio.
És tu tão única,
que a única razão emudece qualquer verbo.
És o choro primeiro que me veio
e o primeiro sorriso que longínquo esbocei.
És meu soletrar prematuro,
que me fez trêmulo no precoce recitar.
És a flor no poema inteiro,
que compôs a canção do primeiro amor.
És a cor primária do arco-íris,
que resume meu mundo de esplendor.
És tão única.
AdeGa/98
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