A face mergulhada em livros. Pálida. Movida a café com guaraná. Vestibular. Medo. Insegurança. Pressão familiar.
As veias saltavam nas frontes e por todo o pescoço. Os olhos esbugalhados dilatavam cada vez mais as pupilas. Fazia-se força para ajudar as informações correrem à mente.
O nervosismo derrubou cabelos. A ira dos dedos foi unânime para tal transformação capilar. O cérebro inchou pressionando a caixa craniana. E o sangue que circulava numa velocidade aproximada ao novo motor Concorde, não suportou tão pouco espaço e rompeu as vias sanguíneas pelas quais rondava.
E a fonte mínima da circulação da vida transbordou pelos olhos, ouvidos, narinas, boca e até pelas vagas, antes, ocupadas por cáries.