Impressionante! Quando a gente pensa que já viu todos os filmes de terror no futebol Tupiniquim, vem um “Boris Carloff brazuca” e produz um remake “horrorteiro”.
Depois de três semanas assistindo aos “Frankensteins” do apito carioca, vêm a “monstruosa” e arrogante Federação Paulista de Futebol, que pra não ficar por baixo, promove em meio a um dilúvio catastrófico, um verdadeiro “Halloween” no “Pacatembumbum”.
Aos quatro minutos do segundo tempo o “Nosferatu” do “Flávio BurRodrigues Guerra” interrompeu o jogo, chamou os capitães, conversou com eles, com os técnicos, com os representantes da Federação e achou por bem suspender o jogo definitivamente, como deixou bem claro ao responder a pergunta de um jornalista da TV.
Até aí, tudo bem! Na minha opinião foi uma atitude precipitada, visto que em terras dos “um chopps e dois pastel”, o tempo é mais doido que os seus governantes; uma hora chove, outra também, mais logo depois aparece um sol tímido; que pros “brancão" já tá muito bom”; e “volta tudo ao que era antes no “quartel do Abrantes”.
Os jogadores descem para os vestiários, com receio de serem eletrocutados pelos raios; alguns se urinam de medo dos trovões. O auto-falante do Estádio anuncia que o jogo está cancelado, a quase totalidade da torcida vai se embora; só ficam alguns “manos” que além de “marrentos” são uns “duros na vida” e, por isso, queriam valorizar, até o último instante, a grana que “morreram”. Eu, desapontado, sou obrigado a trocar de canal e ter de assistir: “MacaÉca x Flameleca” Os “soldados” da televisão começam a “guardar” os milhões de cabos e “sargentos”. Os roupeiros recolhem todo o material esportivo em pequenos containers na vã tentativa de minimizar a inhaca das camisas fedorentas e os chulés dos meões. Alguns atletas tomam banho, outros preferem dar um “amasso” em suas “marias-chueiras”. A maioria faz um lanche caprichado para repor as energias gastas, e quando todos já estavam com a cabeça na “esbórnia” e um pé na rua, eis que surge algum “continuo” de alguém, para avisar que o “abominável homem das trevas”; também conhecido como árbitro; decidira reiniciar a partida.
Tá na cara que o “soprador de apito” foi “pau mandado” da presunçosa federação “paulisteca”, que no alto de sua prepotência se auto-escalou na posição de Deus e profetizou que a chuva iria parar e o campo poderia ser liberado para o jogo. Aí eu pergunto e se algum jogador do “Cocorinthians” que já estava com o bucho cheio sofresse uma congestão? E o respeito aos torcedores, pagantes, que iludidos e enganados foram embora? E os profissionais da imprensa que tiveram que recompor todo o seu equipamento? E eu que paguei pra ver futebol paulista e tive de ver “futebolinha” carioca?
Da “paulicéia” pra as “Larasneiras”, que papelão esse timinho do “Flumirrita”!
Eu sou um dos poucos que acham que os técnicos deveriam ter mais tempo nos clubes para desenvolverem suas idéias. É lógico que o “Reinão Sermões” não tem culpa do “menino maluquinho”, “Ferrando Henrique” sair do seu gol para dar uma banda num jogador adversário que estava na linha de fundo de costas para o gol “tricocô”. Também não é responsabilidade do técnico, que um “ilustre desconhecido” jogador da “baixada”, subnutrido, suba entre vários defensores “tricocores” e faça o gol de cabeça empatando o jogo. E como culpar o treinador pelos poucos neurônios dos atacantes do “Fluminzinho”, que no segundo tempo, perderam todas as bolas para o melhor defensor do “CaDuque de Caxias”, o “poça d’água”? Mas venhamos e convenhamos! O “Reimané Sermões” dinamita “cláusulas pétreas” do futebol que os bebês já nascem sabendo: Não se tira craque do jogo, por pior que ele esteja. Craque é craque! Pode jogar mal durante 89 minutos e fazer um golaço no último instante, ao apagar das luzes. Insistir no “HoRoger” é, no mínimo, muito suspeito. E o “Tartá” na reserva? Preterir o “Diguinho” por um volante contenção, contra times de várzea? Tem mas jeito não, e antes que “exploda meu coração” que se detone esse “canastrão”. A torcida é que mais uma vez vai pagar o pato, por ser a única que não verá seu time disputar a final da Taça “GuanaBarra”.
Esperei até agora pra poder comentar o amistoso, entre países momentaneamente inamistosos, graças a incompetência do “Genro”, que deu uma de sogra jararaca e colocou o nosso presidente “Inteligente” de calças curtas. Fico satisfeito em comprovar que a minha tese sobre a Seleção “Canarinho” é acertada. Se jogar de igual pra igual contra o Brasil vai levar uma cipoada. Foi assim hoje, contra Portugal, e nas Eliminatórias contra o Chile; que tava se achando; e Venezuela, que foi iludida pelo seu maluco ditador que poderia ganhar da gente... Mas nem que a Venezuela tivesse um beque arrasador de nome altitude, que a vaca tossisse e que o boi dissesse saúde.
Continuo achando que o melhor técnico para nossa Seleção seria o “Maurici”; se antes fizesse um curso de boas maneiras; e depois o “Wandergay Luxoembrulho”, se trocasse o terno e os sapatos italianos pelo manto da fidalguia e as sandálias da humildade.
Eu só não entendo o porquê de insistir naquele mastodonte do Adriano. Parece até fez aula com “Reinão Sermões” e seu protegido Roger. Vamos ver o que nos aguarda no resto das Eliminatórias.
E Tenho Dito!
