Aprender com o silêncio das palavras, é o maior desafio. O não dito ao ódio é sepultar a raiva e caminhar vazio no santo sepulcro. Constrangimento seria o filho dele ao enxergar na menina dos olhos, a fúria de toda uma vida. Dribla-ló sem uma fagulha, é quase uma ameaça à felicidade que segue livre por uma rota de fulga. O dedo que aponta, sempre está na direção oposta do ego inflado e inflamado que dói com a sensação perfurocortante da faca afiada a cortar o pescoço de uma velha galinha prestes a ser servida a cabidela aos famintos de toda a sorte de acolhimento. Dispersos e poucos são os momentos de insondáveis alegrias que de tão profundas, já não conseguem jorrar como uma riqueza de valor imensurável. Tudo aos poucos vai se tornando visível mas não palatável ao prato do coração servido em doses de profunda amargura e rancor. Já não há fome. Apenas a indiferença a ela.