Rodopio,
o corpo em movimento,
a mente sopra quatro ventos,
desvia o pensamento,
e preserva a suma idéia.
A brisa dispersa a bruma,
ambas ensaiam desaparecer,
o corpo se mantém,
reorganizam-se os voláteis,
onde o rodopio recomeça.
O espaço teme a era,
que marcará o fim da esfera,
e a bruma sem destino,
acompanhando o pensamento,
entra no rodopio.
A libertação do espaço,
enquanto o corpo assume,
esfera e espaço em rodopio,
sempre reiniciarão a brisa,
brisa que dispersa qualquer bruma.
É a clausura da idéia,
porque tudo vai rodopiando,
o pensamento voa feito a bruma,
que a brisa do meu corpo,
vai desviando aos quatro ventos. AdeGa/98
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