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Cronicas-->8. NADA DE IMPORTANTE -- 16/07/2001 - 10:56 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cá estou para a primeira manifestação "ao vivo", nesta maravilhosa (sensacional) tarde psicográfica.

Venho da parte dos mentores, para trazer algumas informações de ordem biográfica, no que tange à parte psicológica e moral, para produzir nos leitores a sensação de quebra dos princípios organizados de seu procedimento, para infiltração de valores evangélicos superiores.

Resguardo-me, entretanto, perante aqueles que têm convictos os ensinamentos de Jesus e os seguem em cada pequenina atitude. Eis que não tenho, deveras, nada de importante para relatar.

Consubstanciadas as diretrizes fundamentais do proceder evangélico, deverá o homem partir para o campo dos compromissos, realizando o bem indiscriminadamente, exatamente da forma que gostaria de ver feito para si. O mais é muito labutar na área dos estudos, para ir aprofundando-se nos conceitos superiores, em busca da perfeição.

Como preveni, nada de importante tenho para demonstrar aos amigos, pois não fui capaz de executar o plano traçado no parágrafo anterior, pobre alma errante que fui, no derradeiro e atormentado encarne.

Desde cedo, vi-me envolvido em confusões, a ponto de ter de responder perante a lei por vários delitos menores. Não vou esmiuçar a intrincada conjugação dos fatores que me levaram aos desatinos, porque não desejo deslustrar a memória de qualquer dos parentes, hoje todos muito preocupados em me ver feliz, neste arremesso de estudos e de compenetração das verdades.

Mas fato é que não fui boa pinta, terminando por receber sentença condenatória, para mais de quinze anos, na escuridão do báratro.

Os males que causei não importam muito, pois a condenação veio e, do cumprimento dessa pena, ninguém escapa. O que me interessa revelar é que me encontro transcrevendo lauda que redigi, preparado para enfrentar os argutos olhos destes amáveis juízes, que, se não me irão ferir com qualquer represália, também não deixarão passar nenhuma vírgula mal colocada, para me ensinarem cada regrinha que tiver violado.

Como podem observar os amigos, até que minha expressão não desdoura dos demais que me antecederam e a quem presto solene homenagem, pela coragem, pelo sangue-frio, pela compreensão que tiveram de que as confissões poderão servir de apoio, para que os leitores possam refletir a respeito dos desempenhos, em função do cumprimento das diretrizes cármicas.

Não iria elogiar os partícipes do grupo sem didático objetivo, qual seja, o de prescrever aos leitores que estejam atentos para as tendências psíquicas, na intenção de perceber se estarão aptos à elaboração de idênticas manifestações de caráter, a ponto de favorecerem os futuros leitores, uma vez que esta corrente é formada de fortes elos e jamais se romperá, mesmo que não tenhamos a possibilidade de fazê-lo mediunicamente, mas só no àmbito das escolas do etéreo.

Para quem não veio trazer qualquer declaração de valor, até que a dissertação está apresentando alguns pontos positivos, no sentido, principalmente, de levar para o papel aspectos que devem ser trazidos à meditação dos leitores.

Será que este pobre amigo, confesso de tanta inferioridade, recentemente surtido das trevas, terá alguma certeza de estar apresentando-se com algum mérito? Eis a pergunta fatal.

Na verdade, o desejo é de demonstrar que há necessidade de cada pessoa ter inteiro domínio sobre as ações, especialmente quando delas resultar algo em relação aos demais. Assim, quando estou afirmando estar seguro de que algo bom estou realizando, é para fomentar a conclusão de que todos devemos sempre estar convictos das realizações como atos evangélicos, uma vez que não haverá outra maneira de despertarmos para as verdades cristãs.

Em outras palavras, de que me adiantará estar consciente do cometimento de crimes como atos contrários às normas evangélicas, se não tiver a intenção de me regenerar? Da mesma forma, tudo o que estivermos concretizando, no plano dos relacionamentos, devemos ter a consciência de que são atitudes boas, que só resultarão em bens para todos, na busca da felicidade maior de se saber capaz de seguir as determinações messiànicas.

Espero que os irmãos me perdoem se o texto prescindiu da simplicidade retórica dos que me antecederam, tendo eu feito uso de alguns artifícios, para torná-lo mais atraente e, a partir daí, mais atuante para o fim que objetivava. Afinal de contas, embora não tenha sido esse o meu caso, não é verdade que a beleza é fundamental para a alegria do existir?

Eis que, indiretamente, volto a expor conceito de primeiríssima ordem no conjunto dos bens que se requerem dos que almejam sublimar-se, evangelizando-se: a naturalidade com que a alegria se confunde com a beleza da alma, para a serena ascensão aos campos do Senhor, já que não há excluir-se de toda felicidade, ao se conhecer digno das bênçãos do Pai.

Nada de importante foi título danado de bom para esta mensagem, pois agora posso acrescentar para quem age com Jesus no coração, uma vez que espero em Deus que todos os leitores estejam aptos a aceitar as observações não só como verdadeiras, mas também como o fiel retrato da própria maneira de ser.

Sendo assim, deixo o posto para receber, contrito, as observações dos mais experientes, ansiado por me ver cheio de felicidade, por ter-me saído razoavelmente, segundo as expectativas dos mentores e dos amigos. Espero não ter decepcionado os irmãos encarnados. Eis o que chamo de saudável egoísmo, embora sinta algumas alfinetadas administradas pela consciência, mas nada de muito importante...

Afonso.
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