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Poesias-->Carta da saudade -- 07/01/2002 - 14:14 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


No fim da carta eu te mando um abraço,

E até quem sabe,

Se a inspiração me envolver,

Com carinho o papel vou beijar,

Com os lábios molhados de amor.



Mas, até lá meu bem,

Mil brochuras vou ter que escrever,

E mil folhas, eu sei, vou rasgar,

Porque é difícil falar da saudade,

Que em meu peito resolveu vir morar.



Já tentei falar do riacho,

Sempre murmurando em nossos domingos,

Das nuvens brincando no céu,

Quando o vento soprava os cabelos teus,

Todo em prata sob a lua sorrindo.



Quis ainda relembrar tua voz,

Dentro das cantigas da turma de amigos,

Teu riso descontraído e feliz,

Mesmo que o mundo estivesse a ruir,

Ainda que em brasas tu fosses pisar.



Fui buscar um ciúme qualquer,

Da tua roupa ou até de um simples olhar,

Mil folhas rasguei, mil coisas pensei,

Mas ainda não tenho, meu amor,

Uma carta que te possa enviar.



Te mando um abraço bem forte,

E um grande beijo em teus lábios também,

Te mando toda a inspiração,

Que de repente resolveu me abandonar,

Para viver dentro do teu coração.



Quando tentei só falar de mim,

Uma nebulosa envolveu meus sentidos,

Senti minhas forças fugindo,

Tua imagem meus olhos tomando,

Reavivando os sonhos mais antigos.



Meu amor, te mando agora um abraço,

O beijo mais ardente que tenho,

Mil brochuras todas rabiscadas,

As mil folhas que rasguei e amassei,

Mas a carta eu te levo depois.



Meu bem, te mando agora um abraço,

E destes olhos de quase chorar,

O meu beijo molhado de amor,

Porque é difícil descrever a saudade,

Que em meu peito resolveu vir morar.



AdeGa/07/01

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