Padre Bidião já não aguentava tanta mulher atrás da batina dele pra passar ferro. Cada uma que quisesse passar ferro, afirmando ser a melhor passadeira da batina do pároco. Sem bem que vez em quando ele adorava que, as beatas mais ricas passassem ferro na batina dele, porque elas traziam da Europa um amaciante cheiroso, de boa qualidade e caro. Custava em euros, então as que tinham devoção por ele, entre elas, havia uma madame que vivia mais no estrangeiro do que na terra que julgava ser dela. Sim, o Brasilis era de todos e de ninguém. Mas ele adorava quando ela trazia em sua bagagem um amaciante especial que de quebra amaciava o couro do sacerdote. Ela chegava de viagem, passava uma temporada com o padre a conhecer a terra de onde nascera e em troca, mostrava-lhe a beleza que tem as praias da sereia. Certa vez, uma paroquiana MAIS POBRE, resolveu presentear-lhe com um amaciante natural, portanto mais barato. Resolveu visitar-lhe é entregar embrulhado num papel de presente de pobre, o amaciante nacional. Mas deu azar, pois a paroquiana rica havia chegado com o amaciante importado e melhor e indagou:" o amaciante dessa pobre nada tem a ver com a qualidade do meu amaciante importado! Pedro Bidião, aconselho você a jogar essa porcaria fora. Dito e feito. O padre preferiu o amaciante importado de gente rica.