HORA DE POESIA
Bateram à minha porta
não era noite
nem era dia,
era hora de poesia.
Bateram à minha porta
não tinha corpo
nem tinha alma,
tinha a calma da poesia.
Bateram à minha porta
ninguém chamou
ninguém entrou,
inquietou a poesia.
Bateram à minha porta
e era a hora da hora
da poesia de agora,
e nasceu a poesia...
Bateram à minha porta
chamava a poesia...
|