Usina de Letras
Usina de Letras
155 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50616)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140801)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Nada por colher -- 07/01/2002 - 17:21 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Não !

Aos anjos não peço clemência.

Eis violento espasmo,

canalha ou asno,

um rosto de dor,

um choro ao acaso,

o pecado em evidência.



Eis um truque da escrita,

um trote do ocaso,

canalha ou asno,

alheio ao fim,

não teme o castigo,

na inspiração maldita.



Eis o excesso do poeta,

em aqui tristonho,

violenta seu sonho,

se rasga de estranho,

amordaça as estrelas,

e emudece o profeta.



Mais um poço profundo,

de boca prá baixo,

no éter vazado,

que não se vê o fundo,

disputado por deuses,

no infinito vedado.



Há então revoltosos,

de foice e facão,

o leite na boca,

do seio da teta profana,

canalha ou asno,

que a todos engana.



Princípio d outro passado,

com o mote de agora,

canalha ou asno,

juntei mil retalhos,

achincalhando fato da hora.



AdeGA/96

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui