Ao ler o texto "Um pequeno desafio para o Anticristo", de autoria do próprio, deparei-me novamente com uma antiga questão que há muito me incomoda. A origem do dilema a que me refiro remonta a quando cursava direito, e em ocasiões como as aulas de TGE, IED e filosofofia muito se falava em Santo Tomás de Aquino. Só que ó, não vão imaginar agora que este artigo vai tratar de questões filosofóficas ou teológicas! Nem, trata-se antes disso de uma prosaica questão de semântica, se não me engano.
É que essa coisa de San-to-Tomás pra lá, San-to-Tomás pra cá me atenta, véio! Será que ninguém além de mim se toca do quão horrível soa o San-to-Tomás? Parece uma crise de gagueira! Falem direito, falem feito gente, falem São Tomás! Não interessa se alguma regra ou convenção justifica essa anomalia fonética a que todos parecem reverenciar, é uma coisa muito simples de se resolver e não precisa de nada além do bom e velho bom senso.
Agora, se esse pessoal todo não tem bom senso para encetar um raciocínio tão simples, como é que é que vão querer se meter a discutir assuntos profundos e filosofóficos como Deus e o caralho a quatro? Tem um outro texto sobre macacos que mostra como eles são amestrados para reagirem a certas situações sempre da mesma forma e continuam reagindo desta mesma forma mesmo depois que o motivo para a reação já não existe mais. Só isso, por ser um comportamento tão similar ao do homem, já serviria para fazer o Arauto do Evangéio Guinta pensar, muito embora não seja exatamente uma consideração lisonjeira para com o Anticristo...