O pastouro e a pastourada, segundo o manifesto da carta evangélica nó no vento.
O vento em si, não exigia velocidade salvo quando os pastouros não conciliavam a paz política com os desejos místicos de alcançar o grau máximo da purificação. As ovelhas seguiam o rumo do vento sem dar no na botina do pastor que já sabia e conhecia a tourada do pastor Jarme. Exímio em palestras sobre a diversidade de touros e ovelhas, trabalhava com a possibilidade de por meio do DNA, cruzar a ovelha com o touro. Não deu outra! Fez surgir uma nova espécie: o tourolha. Tal espécie animal unia a mansidão da ovelha com a paixão política de dar o nó na espingarda de uma lula. Houve então, um simpósio sobre quais espécies seriam mais adaptadas ao nó no vento. E, para sua frustração, não foi sua touralha, mas a lula bem articulada que que captava todos os ventos para produzir energia éolica nas terras dos pequenos agricultores. Satisfeitos, estes elaboraram uma carta de manifesto contra a manipulação genética ineficaz do pastouro Jarme, cuja proposta inicial seria dar no no vento para captar energia. A ciência comprovou que somente a lula com seus inúmeros tentáculos teriam a habilidade de facilitar a vida dos pequenos agricultores e com isso elevar a produção e melhorar a produtividade agrícola através do nó no vento do Nordeste esquecido, sem danificar a natureza do ser vivo. O prêmio foi dado ao pároco Bidião, fiel depositário das forças naturais sem a manipulação genética.