Amor, a tua ausência é um desencanto,
Estar longe de ti é tão difícil,
Que refletiu no primeiro de ano
Esse meu pranto, os fogos de artifício.
Mas eu contive o mar de água salgada
Que dentro dos meus olhos quis sair.
Lutei sozinho contra a madrugada.
Ao ano que passou, sobrevivi.
Recordo o amor nascendo assustado,
E se abandono as dores no passado,
Guardo comigo as flores que vivi.
E se a tua falta é noite escura,
Ao te encontro a morte não perdura
Em teu sorriso encontro a luz.; eu vi.
Rogério Penna
jan 2002 |