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Artigos-->JESUS CRISTO NÃO EXISTIU....ELE EXISTE ! -- 16/12/2003 - 23:40 (Marco Antonio Reis Araujo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
JESUS CRISTO NÃO EXISTIU...ELE EXISTE!



Alguns dias atrás, percorrendo os autores do Usina de Letras, deparei-me com um autor que afirmava que Jesus Cristo não existiu. Questionei o autor e recebi como resposta que ele havia pesquisado, escrito um livro e desafiava-me a comprovar aquilo que eu dizia. Numa segunda vez em que acessou meu endereço divulgado no site, foi sarcástico pedindo-me desculpa, pois pensava o autor que eu não havia respondido por não ter conhecimento daquilo que eu falava.

Dirijo-me aos leitores com este artigo, para tentar esclarecer os pontos de dúvidas que certamente este artigo deixou na cabeça daqueles que não têm ou não aceitam Jesus como uma verdade.

A existência de Jesus é um fato histórico comprovado pela história e não há como negá-lo. As hipóteses levantadas, nas diversas escolas ajudam a buscar a verdadeira fé. Vamos falar superficialmente sobre algumas escolas que versaram sobre Jesus.

A Escola Deísta parte da afirmação de Voltaire de que “a revelação sobrenatural é impossível”, passa por Volney que explicava a existência de Jesus como o Sol do zodíaco que apareceu em virgem, morreu em Áries e adquiriu vida nova em Escorpião. Já Dupuis, pertencente a mesma escola Duísta, dizia que Jesus é o deus Horus, o sol dos egípicios circundado dos 12 apóstolos, como no zodíaco e Pedro representava Juno porteiro do inferno das almas.

Depois veio a Escola de Tuebingen que admitia que Jesus foi um símbolo, criado ne mente dos primeiros cristãos e difundido pelo mundo.

Encontramos ainda a Escola Comparativa das Religiões onde Jesus era a encarnação do caudilho Josué representado pelos deuses “Tamus”; “Atis”, “Adonis” e “Osíris”. Ele representa o guia que é morto no inverno, mas que revive na primavera.

Já a Escola Sincretista mostra Josué , o conquistador da Judéia, alimentando no povo a esperança de um Messias da casta dos deuses salvadores: “Adonis” e “Mithra”que encarnava a divindade védica do Cordeiro.Segundo esta Escola Paulo nos revela um Jesus Celeste e os evangelhos não são mais que plágios de lendas pagãs.

Como podemos ver, qualquer pesquisador que tenha utilizado qualquer uma das escolas acima citadas, fatalmente acabará por defender a mesma tese que o autor de “Jesus Cristo não existiu.”

Vamos agora contrapor estas escolas e tentar mostrar ao leitor que “Jesus Cristo existe”. Para isso podemos utilizar como testemunhos positivos documentos canônicos que são: os quatro evangelhos que são biografias de Jesus, os Atos considerados minúscias históricas e as vinte e uma cartas, sendo 14 paulinas e 7 dos seus discípulos. Podemos ainda usar os documentos extra-canônicos que sequer vamos falar pois são documentos da Igreja Católica, que certamente o autor do artigo colocaria em dúvida. Podemos ainda utilizar os documentos Apócrifos que hoje são 50 evangelhos, narrativas apóstolicas e instrução e mensagens. Todos esses ligados ao Cristianismo.

Como o autor se opõe ao cristianismo, abandonemos esta linha e vamos falar sobre os documentos judáicos antigos. Entre eles estão os documentos rabínicos, os Talmud dos quais citamos alguns que falam sobre Jesus: Mischna (sec II) Gemara (sec. V) Toledoth Ieschua (narrativas sobre Jesus) e as preces litúrgicas. Existem ainda na religião judáica os documentos históricos, que citarei apenas dois que aconselho ao autor do artigo a pesquisar (caso ele ainda não o tenha feito): os fragmentos de Flávio Josefo (Ad 1) onde destaco IHS- as três primeiras iniciais de Jesus, e as Narrativas Judias.

Se não for o suficiente partamos para os documentos pagãos diretos e indiretos. Nos documentos pagãos diretos que falam sobre Jesus encontramos os de Plínio chamados de supersticiosos Ad 2, ou ainda os de Tácito chamados Anais de Roma, ou os de Suetônio chamados de superstição nova. Falemos agora dos documentos pagãos indiretos, entre eles podemos citar os Atos de Pilatos, a Epístola de Mara (ad 3), ou Luciano de Samosata (Ad 4) ou ainda Celso , o impostor.

Dentre tudo o que falamos até agora vamos trabalhar um pouco nos documentos judáicos e nos documentos pagãos, já que o autor do artigo não é cristão e não acredita nos escritos bíblicos:

1 – Flávio Josefo era um general das forças da galiléia que combateram os romanos no ano 67; esteve presente na destruição de Jerusalém, como integrante da comitiva de Tito. Foi o mais jovem pontífice Anás, de índole feroz e extremamente audacioso. Foi ele o responsável pela convocação dos juízes que condenaram Tiago e alguns outros seguidores de Cristo a morrerem apedrejados. Diz Flávio Josefo nos documentos escritos nos julgamentos:

“ Naquela época, apareceu Jesus, homem sábio, se é que podemos chamar de homem. Realizou obras maravilhosas, sendo Mestre para aqueles que aceitam com amor a verdade. Atraiu a si muitos judeus e também pagãos. Este era o Cristo. Denunciado, pelos anciãos do povo, Pilatos condenou-o ao suplício e morte na cruz. Os que o amavam ficaram-lhes fiéis.

Apareceu-lhes ressuscitado ao terceiro dia, como o haviam anunciado os divinos profetas que também previram coisas maravilhosas que iria realizar.”



2 – Plínio na carta ao Imperador Trajano, fala assim dos cristãos: “Afirmam os renegados que o maior erro ou culpa deles consiste que, ao reunir-se num dia determinado, antes do por do sol, entoam um cântico ao Cristo, como se ele fosse um deus; obrigam-se com juramento a ajudar mutuamente, não praticar nenhum mal, não cometer furtos, latrocínios, adultérios, não faltar a palavra dada. Depois retiram-se e novamente se reuniam, pela noite, para juntos tomar uma comida inocente. Não vejo neles nenhum mal, a não ser uma superstição condenável e imoderada.”



3 – Para encerrar esta exposição de motivos, pelos quais não posso me calar diante do artigo já citado anteriormente, descrevo o teor de uma carta dirigida a Cesar por Públio Lentulus. Governador da Judéia, predecessor de Pôncio Pilatos. Este documento foi encontrado na Biblioteca Lazarista em Roma e de autenticidade comprovada.



“Soube oh! Cesar! Que desejavas informações acerca desse homem virtuoso que se chama Jesus Cristo, que o povo considera um profeta e os seus discípulos, o Filho de Deus , criador de céu e da terra. Com efeito, Cesar, todos os dias se ouve contar dele coisas maravilhosas. Numa palavra, ele ressuscita os mortos e cura os enfermos. É um homem de estatura regular, cuja fisionomia reflete tal doçura e tal dignidade que a gente se sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.

A sua cabeleira tem, até as orelhas, a cor de nozes maduras e daí até os ombros um louro claro e brilhante. Divide-a uma risca ao meio. A sua barba, mesma cor da cabeleira é encaracolada, não longa, e também repartida ao meio.

Os seus olhos severos têm o brilho de um raio de sol. Ninguém o pode olhar em face. Quando ele acusa ou verbera, inspira o temor, mas logo se põe a chorar. Até nos rigores é afável e benévolo. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas muitas vezes derramar lágrimas.

As sua mãos são belas como seus braços. Toda as pessoas acham sua conversação agradável e sedutora. Não é visto amiúde em público, e quando aparece apresenta-se modestamente vestido. O seu porte é muito distinto. É belo. Sua mãe, aliás, é a mais bela das mulheres que já se viu neste país.

Se queres conhecer, oh! César! Como uma vez me escreveste, repete a tua ordem e eu te mandarei. Se bem que nunca houvesse estudado, esse homem conhece todas as ciências. Anda descalço e de cabeça descoberta. Muitos riem quando ao longo o enxergam.

Desde que, porém, se encontram em face dele, tremem e admiram-no. Dizem os hebreus que nunca viram um homem semelhante, nem doutrinas iguais às suas. Muitos crêem que ele seja Deus, outros afirmam que é teu inimigo, oh! César! Diz-se ainda que ele nunca desgostou ninguém, antes se esforça para fazer toda gente venturosa. Assim é ele.”



Este artigo não visa contestar, desmentir ou desacreditar o artigo “Jesus Cristo nunca existiu.”. Ele visa unicamente, mostrar o outro lado da moeda para que você que um dia leu aquele artigo, possa discernir sobre o certo ou o errado.



Acreditar em Jesus requer muito mais do que somente provas documentais. Para acreditar em Jesus é preciso fé. Não somente a fé de acreditar em algo que você nunca viu, mas, uma fé madura que se baseia em CRER, CONFIAR e DEPENDER.



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