Tantas faces...tantas bocas beijastes.... ludibriastes.... tantas falas, tantas promessas... tantos suspiros com a saudade a pulsar por movimentos de um choro contido e tanta abnegação. O jejuar pelas bordas dos pratos sem o direito à um talher ou melhor, uma colher. Tudo se transforma num engasgo de uma história de vida impossível deglutir. Sendo assim, vamos a viver os engasgos diários do que não é permitido ou do que não permitimos, até o capítulo derradeiro de intelecto imensurável a que se chama epílogo. Epílogos também podem ser celebrados pela comemoração de um jogo em que me livro de um adversário sem a ele dar uma segunda chance. Partida de futebol é a vida. Ninguém sempre ganha e ninguém sempre perde, sendo importante o apito na prorrogação. Tudo é prorrogável, aliás quando já não temos inimigos em número suficiente que permita uma partida de jogo, esvaziamos de nós mesmos para assumir o epílogo em que somente você está ao campo. Sem jogadores, sem torcida... sem vida.