Com a proximidade dos festejos da festa mais democrática e popular, Padre Bidião convocou para uma reunião, Dom Dorus e Dom Chicote. Seria para tratar dos acertos finais para atrair os devotos da Santa fé bidiónica para um retiro espiritual, pois os cidadãos bidiónicos precisavam refletir sobre o amor ao próximo, ainda que esse próximo encontrasse e repousasse a paz bidiónica no próprio umbigo. Dom Dorus sugeriu um trabalho comunitário que atingisse as comunidades carentes do bairro da cidade alta que facilitaria o pouso da nave que viria de Marte com ajuda humanitária, pois do jeito que a situação no país Bidiónico se apresentava, só com uma ajuda extra terrestre, para aliviar as dores dos mais necessitados. Enquanto as noviças bidiónicas estreitavam laços mais materializados com o capital e se animavam mais com o carnaval e com o que geralmente a festa provoca, ou seja, um ópio que tira a noção da realidade, a cúria bidiónica desejava retornar aos antigos costumes de retiro. Durante a vigília, seriam realizadas atividades recreativas e práticas litúrgicas por meio da leitura do Evangelho segundo o planeta Marte. Decidiram então divulgar o retiro espiritual Bidiónico por meio de uma nota de Ibrahim que teria mais alcance aos usuários do jornal caras e bocas. Foi um sucesso e está prevista a chegada de 200 adeptos a mais uma iniciativa do Mosteiro Bidiónico. Aguardemos então, o evento carnavalesco Bidiónico!