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Poesias-->UM TERMO INFELIZ -- 09/01/2002 - 20:12 (guido carlos piva) |
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Ele era como a elipse de uma crase
Quem sabe... a vogal de uma elisão
Mais parecia a reticência de uma frase
Talvez o sujeito oculto de uma oração.
Contudo, julgava-se um predicado
Um insubstituível sinal de acentuação
Portava-se como um tritongo assoberbado
Um “Tê” sofisticado, maiúsculo: um “Tezâo”
Com o tempo foi se tornando decadente
Foi ficando como um “que” inconseqüente
Substituível por hífen ou travessão!
Hoje é como uma cedilha sem função
Um pê agá que se usava antigamente
Um vocativo sem sinal de exclamação!
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