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Cartas-->À Vida -- 10/07/2011 - 21:10 (VANESSA MOTRONI) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Domingo, 10 de julho de 2011.

Carta de uma Paulista.
Oi, Vida!

Tanto anda em mim, que me dei conta que me cansei.
Ontem por exemplo, caminhava pelo bairro de Vila Mariana, coisa boa. Primeiro bandeirinhas de festa julhina, pássaros a cantar, pombos por toda parte, gente bonita com cachorros de roupinhas, carros de mostrando, gente jovem no bar, e eu de mãos dadas com a Melzinha.

Portanto, passava devagar, observando aos poucos, sem saber que não encontraria a boneca no Bazar que estava fechado, mas reproduzi em imagem uma árvore nua, fria, alta, parecia com meu sentimento.

Logo, após, uma mulher xingando os cachorros! Ainda bem que a Mel não escutou!

Tudo para aliviar meu estado de múmia. Acordei como se houvessem me sugado a unção, a saber, a capacitação de Deus, para dar-se, ajudar, ensinar, apoiar, etc.
Sentia-me como mato cortado, como bêbado sem rumo (apesar de nunca beber).

E refletindo tanto, sobre você, minha própria vida, passei a observar que os frutos que tanto esperei, trouxe confusão, trouxe mais trabalho, e principalmente abriram-se novas possibilidades porque nestes frutos, tenho novas sementes!

Voltei a minha casa, apresentando a minha nova amiga, meu antigo bairro, pobre e cheio de calor! As pessoas te conhecem, se ajudam, estão. E, como estão você logo escuta o palavrão dos funks, que passam nos carros, mil motos se mostrando e empinando-se (chamam de dar um gral, parece).

Aqui, sentada e sem minha filha e meu marido. Reinvento-te e recito!
Não mais em poesia, que sempre me tenta. Mas, em crônica ou carta que se reverte como um desabafo.

Vida, porque levas a aqueles que nos rondam a duvidar de seu valor?
Porque se mostra tão dura, com os mais velhos. Porque não se casou com a árvore da vida, a saber, Jesus!

Tenho agora, que crer acima da humanidade, ao fundo da alma, lutar todos os dias por esta graça.
E, ao final deste dia, vestida com uma blusa cheguei do Brasil, pronta a lavar minhas panelas sujas, esperar devolver o carregador do Fernando e que a Mel, lembre-se que tem casa (pois, estava na igreja com minha mãe). Que finalmente eu durma!
Descanse tão plenamente, que fujam as dores, as dúvidas e aplanem-se as sementes lançadas, destes novos frutos, desta imensa vida, Vanessa 32 vezes.

Com amor e sinceridade!

Seu aprendiz.
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