Usina de Letras
Usina de Letras
163 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62180 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50583)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140792)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6183)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Infanto_Juvenil-->Café da manhã -- 18/08/2008 - 15:51 (Beatriz Cruz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CAFÉ DA MANHÃ



Nos anos cinqüenta, os leiteiros de São Paulo não usavam mais carroças, circulavam em furgõezinhos. Começavam o trabalho antes do dia clarear, entregando o leite de casa em casa. Nem tocavam a campainha, pra ninguém acordar, deixavam os litros de vidro na soleira da porta, ao lado da janela, em algum lugar. Era só pegar e, no fim do mês, a conta pagar.

Da mesma maneira agiam os padeiros, traziam o filão, um pão comprido, que as crianças gostavam de furar. Ele vinha embrulhado num papel cinza, que todo mundo chamava de “papel de pão”. O pãozinho ainda não era comum. Só mais tarde é que se popularizou e o lugar do outro tomou.

A manteiga ficava numa vasilha, dentro d´água, pra não endurecer e poder se esparramar na fatia a degustar. Às vezes recobertas com mel, ou polvilhada de açúcar, pra variar.

O leite servido já vinha pasteurizado, não precisava mais ser fervido. O café era passado no coador de pano, que alguns diziam “de meia”, o que me parecia coisa feia, pois lembrava o chulé. Mas o cheirinho dele é sempre bom, né? Do café, não do pé...




Beatriz Cruz
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui