Não importa o tempo que passa sem tempo,
nem a hora que vai embora nos deixando,
não importa quase nada, quando estamos
infelizes.
Importa o tempo,
a hora,
o beijo,
o suor dos corpos e a leveza do ser neste ser
que é a própria conspiração de
nada.
Foi-se embora a minha centelha de luz e os
meus olhos enigmáticos - a revelarem uma dorida
lembrança - dilaceraram-se, revelando uma dor.
Simplesmente o tempo passou.
©Balsa Melo
04/09/01
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