Era sábado e eu não tinha parado um minuto sequer. No final da noite acabei indo com um amigo em uma danceteria muito maluca que eu nem imaginava que existia aqui em São Paulo. O lugar era bem escuro, as pessoas bem diferentes, na maioria fashion e alguns com cara de gótico.. parecia um típico inferninho londrino. Vibrei, eis uma forma de matar as saudades: o cheiro, o clima, o visual das pessoas, a música... era tudo muito descolado.
Não havia mesas no lugar, no andar de cima tinham alguns sofás e embaixo (onde eu estava) uns bancos espalhados. Eu estava sentada num desses bancos e meu amigo estava ao meu lado. Vi um rapaz se aproximando, ele era realmente daqueles que não há como a gente não olhar. A pele branca, os olhos claros, os cabelos bem pretos, desalinhados, lisos, a boca vermelha, carnuda, oferecida... estava todo de preto, mas num modelito bem básico comparando com os demais. Não contive e fiquei contemplando. Ele sentou-se ao meu lado e meu amigo me cutucou me animando a puxar papo, porém eu sou tímida no quesito abordagem. Mas meu amigo não se conteve e o abordou dizendo que eu queria conhece-lo (um grande mico e eu tive vontade de me esconder debaixo do banco) fiquei muito vermelha, pois senti minha pele queimar, sorte que estava muito escuro.
O rapaz me analisou e eu ri sem graça dizendo para ele desconsiderar a abordagem do meu amigo, porém ele se aproximou e perguntou meu nome. Conversamos rapidamente, mas ele veio com aquela velha desculpa:
- Vou buscar uma bebida e já volto.
- Ok.
Obviamente ele nunca voltaria e isso me deixou mais chateada, porque eu não precisava pagar este mico. Resolvi ir dançar, mas antes fui ao banheiro no andar superior e como em qualquer lugar moderno, o banheiro era misto. Eu estava na fila e senti alguém pegando no meu braço, virei e ele sorria pedindo desculpas explicando que estava fugindo de uma garota que estava sentada atrás de mim lá embaixo.
Conversamos um pouco, ele tinha a mesma idade que eu e coincidentemente também era publicitário. Saí do banheiro e fomos dançar. Estava rolando pop dos anos 90, dançavamos muito próximos, quase encostando nossos corpos e praticamente nao falávamos, os olhos presos um ao outro. O movimento do meu corpo era mais sensual e eu podia sentir o calor do corpo dele próximo ao meu. Às vezes ele sussurrava algo no meu ouvido e eu podia sentir seus lábios quase encostando na minha orelha.
Ele segurou na minha cintura e me puxou contra ele, nossos lábios se encostaram e ele me beijou. Foi um beijo quente, molhado e guloso. Ele me beijava, suas mãos me apertavam e seu corpo se espremia contra o meu, continuamos nos mexendo como se ainda dançassemos, mas o clima foi esquentando. Nos beijamos durante uma musica e quando ela terminou, ele pegou na minha mão e me puxou para fora da pista. Fui atrás e paramos num canto escuro, gelado, áspero. Eu mal podia ver seu rosto. Só sentia sua boca, suas mãos, seu corpo, seu pau duro preso na calça roçando a minha coxa. Beijou meu pescoço, mordeu minha orelha.
a música...
a luz que vinha e sumia...
as vozes...
o calor.
Tudo se misturava com o gosto de cerveja impregnado na minha boca. A língua dele era gulosa e me beijava com sofreguidão.
Sua língua explorava a minha boca, sugava a minha língua como se fosse a minha buceta. Eu quase alcançava seu céu da boca, a garganta... nos engolíamos.
O tempo se perdeu... perdi a noção e meu corpo estava embriagado de desejo. Nossos corpos estavam entrelaçados que parecia que ele ia atravessar o meu.
O beijo no pescoço.
A mordida na orelha.
A língua...
..quente
molhada...
gulosa....
Eu sempre tive a fantasia de um dia transar em uma casa noturna, mas nunca tive coragem. Mas como todo mundo já tinha tido amassos bem fortes, mas este estava fazendo eu perder o controle. Ele me tocava com uma precisão incrível.. eu sentia os pelos da nuca arrepiados, os bicos dos seios duros e o meio das minhas pernas molhado.
Ele puxou minha blusa para fora da saia, levantou e enfiou as mãos por dentro e apertou meus seios com força espremendo o bico entre os dedos fazendo eu soltar um gemido baixinho.
Não falamos nada, ele me puxou e eu fui atrás, não sabia para onde ele estava me levando, pois aquela casa era um verdadeiro labirinto para mim. Sem o menor pudor ele me arrastou até o banheiro e enquanto estávamos na fila, ele continuava me provocando, ria baixinho e dizia que ia me possuir ali mesmo...
A porta do banheiro se abriu e de repente as cenas que seguiram pareciam em camera lenta. Eu estava com um tesão louco e resolvi deixar rolar, afinal nada como uma loucura gostosa para apimentar a nossa vida.
Entramos no banheiro, ele me encostou na porta e continuou me beijando sem pressa, passou a língua pelos meus lábios, beijou meu rosto, passou os dedos pelos meus cabelos, deslizou os dedos pelo meu corpo e começou a subir a minha saia. Eu que havia deixado o pudor do lado de fora do banheiro, fui deslizando minhas mãos pelo tronco dele, abri a calça, desci o zíper, puxei-a um pouco para baixo, enfiei a mão dentro da cueca e puxei o pau para fora.
Com o pé ele baixou a tampa do vaso e me empurrou... me sentei e acariciei seu pau, passei a língua por ele, esfreguei-o contra o meu rosto, os meus lábios e chupei devagar. Ele segurava uma camisinha, me entregou e pediu para eu coloca-la. Coloquei-a entre os meus lábios e levei-a até a cabecinha, encaixei a camisinha na camisinha e fui desenrolando-a com a boca e puxando-a para baixo com os dedos.
Eu sentia meus olhos pequenos, quase fechando, os lábios entreaberto e o gosto da camisinha... ele me puxou e me encostou na porta novamente, me virando de costas. Levantou minha blusa e meus seios se apertaram contra a porta, as mãos subiram até os meus seios e apertou massageando-os. Puxou minha calcinha de lado e eu empinei a bunda, ele roçou o pau na minha bunda e foi escorregando até chegar na minha buceta, que sugou-o para dentro.
O pau dele me penetrou com força e eu soltei um gemido quase contido. Ele começou a beijar a minha nuca, apertar os meus seios e eu rebolava, levava minha bunda para trás e trazia para frente, enquanto o pau dele entrava e saía... apertei os olhos e fui sentindo seu pau entrar... sair.... algumas vezes batiam na porta e alguém falava "ah, deve estar cheirando lá dentro".
Eu mordia os lábios, ele enfiou um dedo na minha boca e eu chupei no mesmo ritmo que o pau dele entrava e saía de dentro de mim.
Ele sussurrava "gostosa" no meu ouvido e implorava para eu não parar. O ritmo foi aumentando... de repente ele foi tirando o pau lentamente de dentro de mim e sentou. Levantou minha saia até a cintura, puxou a calcinha para o lado novamente e fez eu sentar no colo dele, e enquanto nos beijavamos eu subia... descia... subia... descia... as maos dele apertavam a minha bunda, os meus seios... eu sentia o pau dele cravado dentro de mim e aí eu subia novamente.
Eu sugava o pau dele, chupava-o com a minha buceta... subia... descia.. subia... descia... ele me beijava, mordia meu queixo, sugava a minha língua.
Ele segurou meu quadril e começou a fazer eu aumentar o ritmo... acabou me virando e eu fiquei apoiada na parede, ele veio por trás, desceu meu tronco, segurou meu quadril e enfiou o pau com força novamente dentro de mim. Continuou segurando meu quadril e foi levando meu corpo para frente e para trás.
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh... me apertou! E gozou lentamente, soltando um suspiro.... eu comprimi meus músculos e o prazer foi chegando e eu gozei rápido, mas deliciosamente. Ficamos alguns instantes parados, ele me puxou, me beijou, arrumou a minha roupa.
Abri a porta e saí, ele ainda ficou...
As pessoas mal me olharam.. lavei as mãos e saí do banheiro seguindo para o bar. Encostei, pedi uma cerveja e senti ele me abraçando por trás sussurrando no meu ouvido "eu vou querer muito mais".